segunda-feira, 20 de julho de 2009

Não me chamem para o Restaurante Metrô

A temporada de almoços com as minhas filhas "australianas" começou hoje e bem... bem mal! Neste Dia do Amigo combinamos nos encontrar na estação Cinelândia. Minhas alternativas, sujeitas ao humor das meninas: Adega Flor de Coimbra, OsBar, Doradinho e Bar das Quengas. Na chegada, as duas com problemas estomacais (reflexo de exageros gastronômicos no domingo) fazem com que eu tire da cartola a opção Restaurante Metrô, aquele filezinho grelhado com acompanhamento ao gosto de cada uma me pareceu adequado. E para lá fomos. Coca Zero pra todo mundo... Primeiro problema: depois de uns goles, uma delas descobre que o copo estava trincado (e bota trinca nisso, de alto a baixo). Chamei um dos gerentes, aquele que usa um smoking modelo anos 60, o cara levou o copo quase cheio e trouxe outro, vazio. Comentário da minha filha: "- na Austrália teriam trazido outra lata..." Mas a comida estava boa, até elogiaram o feijão, vida que segue. Eu já estava na última garfada, quando no meio da comida aparece uma coisa preta e brilhante: uma enorme e lustrosa mosca varejeira, mortinha e completa, com corpo, asas e perninhas... Para não pagar mico com as meninas (afinal, em que espeluncas meu pai almoça?), resisti a fazer um registro fotográfico, disfarcei e pedi para chamar o Gomes, um dos donos. Apresentei para ele as meninas e depois a mosca, reservadamente. Ele fez aquela cara que vocês devem imaginar e levou o prato embora. As meninas sacaram que havia algo estranho: "- o que foi, Daddy, uma barata?" Tive que contar... Na saída, ainda encontrei o Gomes, que repetiu a cara compungida... Nem quis ouvir o novo comentário mordaz: "- na Austrália você não pagaria a conta..." Pois é! Paguei mico (e a mosca, pois o restaurante é a peso), mas não vou mais arriscar... Restaurante Metrô? Tô fora!!!

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