domingo, 12 de junho de 2011

25 cachaças que você tem que beber antes de morrer de cirrose

A Revista Maxim Brasil (edição nº 10 - junho de 2009) elegeu as branquinhas que todo brasileiro honesto precisa conhecer (inclusive as ruins!)


As velhinhas - Ao contrário da dor nas costas, melhoram com a idade





1 - Sapucaia Real (Vale do Paraíba-SP) - A cana desta ainda é recolhida por carros de boi, para evitar contato com o diesel dos tratores. É envelhecida 18 anos em barris de carvalho. R$ 280

2 - Velho Pescador (Osório-RS) - Polivalente, é boa para tomar pura, harmoniza legal com petiscos, desce bem como digestivo e dizem até que serve para coquetéis à base de Coca-Cola. R$ 55

3 - 30 Luas (Osório-RS) - Recomendação: tome pura e em cálices de cristal (sim, frescura total!). Envelhecida por 30 meses em barris de carvalho, é boa para virar uma dose e meditar. R$ 129

4 - Piragibana (Salinas-MG) - Esta belezura fica 22 anos admirando o interior de um barril de carvalho ou bálsamo para adquirir o sabor tão único, que a torna uma das melhores do Brasil. R$ 155

5 - Fulô Pau-Brasil (Nova Friburgo-RJ) - Trata-se de uma edição limitada. Avermelhada e com sabor amargo, essa é uma cachaça exótica por ser envelhecida em pequenos barris de pau-brasil, o que faz que o destilado tenha maior contato com a madeira. Não desperdice com o santo! R$85

As criativas - Formas meio esquisitas de saborear uma cachaça


6 - Santa Dose (Carvalheira-PE) - A mistura desta garrafa pode parecer receita para curar gripe: cana, mel e limão. Mas não tente enganar sua mulher dizendo que a bebida é um "santo remédio". É pinga mesmo. R$ 80

7 - Ouro de Cana (Jarinu-SP) - O formato pequeno e a cor discreta sugerem que você a coloque no bolso e tome escondido. R$ 20

8 - Pedra 90 (Rio das Pedras-SP) - Esta séria ameaça ao fígado tem água, suco de limão e cachaça. É preciso coragem para tomar! R$ 1,99

9 –Passione (Jarinu-SP) - É um licor de cachaça, sabor de rapadura. Há outros sabores: coco, canela, mel e chocolate. R$ 20

10 - Santa Martha com Arruda (Osório-RS) - Boa desculpa para tomar cachaça: após a feijoada, um cálice dela é digestivo. R$ 21

As premiadas - As branquinhas que ganharam títulos de honra e viraram orgulho nacional

11 - Anísio Santiago (Salinas-MG) - Não adianta torcer o nariz: esta é a melhor cachaça do mundo. É um mito entre as cachaças, porque sua comercialização é reservada: só se produz 5 mil litros por ano. R$ 265

12 - Casa Bucco (Vale do Rio das Antas-RS) - Desde 1925, os gaúchos usam as terras frias do Sul para fazer esse ‘mé’ de qualidade. Sua excelência foi reconhecida com medalha de ouro no Hyatt Awards. R$ 56

13 - Weber Haus Prata (Ivoti-RS) - Outra feita no Rio Grande do Sul. Tem canas altamente selecionadas (sem trocadilhos aqui), certificação de origem e já ganhou bons prêmios internacionais. R$ 67

14 - Dona Flor (Veranópolis-RS) - Outra belezinha feita no Sul do País. Ganhou a Grande Medalha de Ouro no concurso Brasil Awards em 2008. Envelhecida em carvalho, vai conquistar seu fígado. R$ 50

15 - Água da Pipa Premium (Aracaju-SE)  É envelhecida por três anos em barris pequenos (pequenos para eles: cada um tem 350 litros!), o que potencializa o sabor. Na Europa, ela é a rainha da vez. R$ 40

As populares - Pode falar o que quiser, o importante é que elas salvam o churrasco

16 - Velho Barreiro (Rio Claro-SP) - Nenhum churrasco que se preze deixa faltar esse monumento histórico. Está em diversos países. R$ 5

17 – Pitu (Santo Antão-PE) - É de Pernambuco. É de 1938. É barata. Tem em todo lugar. Você já bebeu. O rótulo é legal. É orgulho nacional! R$ 3

18 – Ypióca (Maranguape-PE) - Nem os 40% de teor alcoólico fazem as pessoas desistirem de tomar uma segunda dose. Tem 150 anos de tradição. R$ 8,70

19 – 51 (Pirassununga-SP) - É tão popular que até mendigo anda com uma dessas na mão. Além de boa para caipirinha, tem um slogan inesquecível. R$ 5

20 – Brejauva (Jarinu-SP) - O interior de SP tem uma ótima cachaça artesanal baratinha, feita em Jarinu. Segue a mesma receita desde 1943. O rótulo é o mais legal. R$ 15

As modernas - A tentação de ser descolada...
21 - Leblon (Patos de Minas-MG) - Boa para caipirinha. A história também é boa: um gringo veio para cá, fez a bebida aqui, levou para os EUA, consolidou a marca lá e só agora vende no Brasil. Jennifer Aniston ama. R$ 120

22 - Moenda Nobre (Santo Antônio da Patrulha-RS) - É uma surpresa que a região Sul, notável pelos bons vinhos, também faça boas cachaças, ainda mais com um rótulo "modernex" desses. Mas, bah, aqui está a Moenda Nobre. R$ 23

23 - DJ (São Gonçalo do Pará-MG) - Tem essa pinta de xampu feminino, mas é muito versátil no sabor e fica bem acompanhando diferentes pratos. É feita só com a parte mais nobre da destilação. R$ 16

24 - Sagatiba (Patrocínio Paulista-SP) - Foi desenvolvida para conquistar os jovens e ser um "estilo de vida". Se conseguiu? Gisele (a Bündchen) diz que ama um drinque feito com Sagatiba, pimenta dedo-de-moça e baunilha. Sucesso! R$ 17

25 - Cabana (Jaguariúna-SP) - Essa mais parece um vidro de perfume do que qualquer outra coisa. É bidestilada. Quando foi lançada, era servida só em restaurantes caríssimos e bem frequentados, mas já está ao alcance de gente como a gente. R$ 56

Sex on the pinga - Rótulos criados por publicitários românticos (ou que beberam demais)
A lei é clara: "cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 a 48 por cento em volume a 20 graus celsius". Está no decreto 4851, de 2003, ano em que Lula assumiu o governo (só pra constar). Colaboração de Luiz O.L.


Extra

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