segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A guerra na Faixa de Gaza na visão de um brasileiro

1) Hoje, é comum ouvir-se que Israel desalojou os moradores palestinos de suas terras. Vista sob esta ótica, a história é antiga e irreversível. Quando Abraão recebeu de Deus promessa de terra (Terra Prometida, Terra Santa, etc.), ali já haviam moradores.

2) De Abraão foram gerados Ismael e Isaque, pais, respectivamente, de árabes e judeus. Estes 2 povos têm Abraão como pai. Logo, os árabes também são invasores de terra alheia.

3) Israel ocupa menos de 1% do território prometido a Abraão, ora ocupado em quase sua totalidade (mais de 99%) pelos árabes.

4) A área ocupada por Israel nunca foi efetiva, nacional e ordenadamente ocupada pelos palestinos, pois estes nunca formaram uma nação, no sentido político. Até hoje não são. Os seus governantes são provisoriamente chamados de Autoridade Palestina.

5) O mundo tomou conhecimento da existência dos palestinos a partir da, historicamente recente, em 1948, decisão da ONU de localizar Israel na Palestina. E por que isto?

6) Os palestinos, sempre sem nacionalidade própria, viviam divididos em tribos e clãs, espalhados entre os países árabes, Jordânia, Líbano, Síria, Egito etc.

7) Tais países, inimigos dos judeus, adotaram duas formas de combate bélico aos judeus. Primeiro guerreando diretamente. Depois, usando os palestinos como "bucha de canhão".

Guerras diretas - No dia imediato à declaração da ONU, investiram belicamente contra os colonos judeus que já estavam ali habitando. Depois, sucederam-se a Guerra dos 6 dias, em 1967, e a Guerra do Yom Kipur (Dia do Perdão), em 1973. Tais incursões fracassaram e, em consequência, Israel ampliou o seu território, por motivos óbvios e por segurança. Conquistou a Península do Sinai, ampliou a fronteira norte com o Líbano, conquistou a região centro-norte, a Cisjordânia, e a nordeste as Colinas de Golan, antes da Síria.

Uso dos palestinos como "bucha de canhão" - Com o fracasso das guerras diretas, passaram a usar os apátridas palestinos, forçando-os a deixar os países onde moravam, empurrando-os para cima dos israelenses. Um exemplo desta política é o Libano, onde os descendentes de palestinos não podem mais herdar as propriedades de seus pais e avós. Outra prática é a de sustentar e incentivar o Hezbollah, a Al Fatah, o Hamas etc., movimentos guerrilheiros, terroristas e suicidas.

8) Os inimigos de Israel constituem, comumente, repúblicas teocráticas islamitas, regidas pelo Corão, nas quais não há liberdades democráticas - religiosa, pluripartidarismo, direitos da mulher, eleições livres etc. Cultivam e incentivam ó ódio em relação a Israel, pregando abertamente a destruição total de Israel ("varrição da mapa"). As crianças são ensinadas a odiar Israel.

9) Por outro lado, Israel é, naquela região, a única democracia. Não é uma república teocrática. O regime político-administrativo é o parlamentarismo, o mais democrático possível. Cidadãos palestinos podem ser cidadãos israelitas. Há liberdade para todas as confissões religiosas. O povo é educado a respeitar e conviver com os divergentes

10) Israel tem altíssimo nivel de desenvolvimento humano, à frente de todos os demais países árabes, seus inimigos. Claro que isto é devido aos judeus de todo o mundo que colaboraram para construir a nova, mas grande nação. Por outro lado, os palestinos, usados e explorados por seus pseudo defensores (os países árabes), muitos deles exploradores de petróleo, são miseráveis.

Logo, a miséria deles não é causada pela presença de Israel, mas pela expatriação dos demais países árabes e pelo uso que estes fazem dos palestinos como "bucha de canhão". O verdadeiro objetivo dos árabes é destruir Israel e não a prosperidade dos palestinos. Se os países árabes ajudassem os palestinos a serem prósperos como é Israel, eles não poderiam ser explorados e usados para destruir Israel.

11) Israel sempre desejou a coexistência pacífica. Todas as suas ações de guerra sempre foram reações a agressões bélicas e terroristas. Visam apenas a segurança dos seus habitantes. Seja as ampliações de território, o que faz com que os mísseis dos palestinos, atirados sempre contra alvos civis, tenham as suas bases mais longes da cidades israelenses. Seja o recente muro para dificultar a entrada de palestinos terroristas-suicidas.

12) Os palestinos, agindo como terroristas e suicidas, disparam contra a população civil. Sejam lançamentos de mísseis sobre cidades nas regiões fronteiriças. Sejam atentados suicidas de "homens-bombas" em mercados, restaurantes, hotéis etc. Por outro lado, Israel sempre visa as instalações bélicas, quartéis, base de lançamentos de mísseis. As forças armadas de Israel são caracterizadas como tal, com fardas, etc. Os palestinos usam o terrorismo, ocultam-se no meio da população civil, a qual usam como escudo humano. Isto faz com que, inevitavelmente, crianças, mulheres e anciãos estejam entre as vítimas.

13) As incursões terroristas dos palestinos são constantes. Não respeitam tratados nem as tréguas de paz. O fato de serem terroristas é uma forma de tentar isentar suas autoridades pela quebra das tréguas. Daí as retaliações ocasionais, mas pesadas, de Israel. Ocorreu há alguns anos no sul do Líbano, onde estavam instaladas bases de foguetes do Hizbollah. Ocorre agora ao sudoeste, em Gaza, com o Hamas.

14) Durante os constantes ataques terroristas dos palestinos e aliados não se vê a mídia mundial manifestando-se contra. Mas quando Israel reage... No CS - Conselho de Segurança da ONU - a Rússia e a China, inimigos de Israel, tem assento permanente. Além do que as nações árabes, detentoras do petróleo e por isto influenciadoras das grandes potências que formam o CS, não têm interesse em solução pacífica, pois o que desejam é a extinção de Israel e não a paz.

A oposição da mídia evidencia os sintomas do anti-semitismo (Sem, filho de Noé, ancestral de Abraão), na verdade anti-jacobismo, comum e profetizado pela Bíblia.

15) Atualmente, misturam-se dois sentimentos mundiais, o anti-americanismo e o anti-semitismo. E isto não é coincidência. Infelizmente.

Os EUA é o maior (em tamanho e qualidade) país democrático e acolhedor. Não à toa está lá a monumental Estátua da Liberdade, doada pela França e construída por Bartholdi e Eiffel (o mesmo projetista da famosa torre de Paris).

No acolhedor EUA, os judeus são prósperos e ricos. Enquanto isto, na Rússia, Alemanha, Itália, França etc., foram destituídos, expropriados, escorraçados e dizimados na Segunda Guerra Mundial. Atualmente, a Rússia ainda persegue os judeus. Os demais países, influenciados pelos árabes que tem o poder do petróleo, também se veem pressionados pelo anti-semitismo.

Em consequência, os EUA são o sustentáculo político de Israel. A decadência dos EUA e do dólar e o concomitante crescimento do euro, significará o aumento da opressão das nações sobre Israel. (texto de Joel S.J.)
A Faixa de Gaza, uma das extensões de terra mais densamente povoadas do mundo, abriga cerca de 1,2 milhão de palestinos. Deste total, 33% vivem em acampamentos de refugiados patrocinados pela ONU. A Faixa de Gaza também tem 6.900 colonos judeus. As zonas controladas por Israel e os assentamentos ocupam 40% do território. Israel controla todas as fronteiras e as principais vias de acesso à região (fonte da imagem e deste texto: BBC Brasil).

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