quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Museu do Louvre

Quadrinhos dos anos 10

Tem que respeitar

Cartilha de finanças públicas

Colaboração de Luiz A.P.M.

Tempestade em copo d'água

Se beber não dirija

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rio de Janeiro, the city of splendour

Raridade: feito há 75 anos pela Metro Goldwin Mayer, em Technicolor, para a série Traveltalks, o filme mostra o Rio de Janeiro em 1936. Narrado em inglês.


No trecho em que é mostrada a Cinelândia e, depois, ao fundo da Praça Paris, aparece o Palácio Monroe, o antigo Senado Federal. O prédio foi derrubado em 1975, por ordem do General Ernesto Geisel, depois de intensa campanha iniciada em 1974, liderada pelo arquiteto modernista Lucio Costa e pelo jornal O Globo.

A justificativa era de que o Monroe atrapalhava o trânsito e a construção do metrô, qualificando-o como uma mera cópia (*), desprovido de qualquer valor artístico. A companhia do metrô alterou o seu traçado de forma a preservá-lo, mas não adiantou, o prédio foi detonado e hoje existe um chafariz de ferro no terreno, o mesmo que antes estava instalado na Praça da Bandeira.

(*) Construído em 1904 para ser o "Pavilhão do Brasil" na Exposição de Saint Louis, de 30 de abril a 1º de dezembro de 1904 (comemoração do centenário de integração do Estado de Louisiana aos EUA), durante o regime republicano do Presidente Francisco de Paula Rodrigues Alves, com o intuito de firmar o Brasil perante a situação mundial que vivia a euforia da "Belle Époque".
O autor, Coronel e Engenheiro Francisco Marcelino de Souza Aguiar, desenhou o palácio usando uma estrutura metálica, capaz de ser totalmente desmontada e reaproveitada no Brasil, conforme determinação do Aviso nº 148 de 03/07/1903, cláusula 1ª: "Na construção do Pavilhão se terá em vista aproveitar toda a estrutura, de modo a poder-se reconstruí-lo nesta capital". A imprensa americana não poupou elogios, destacando o "Pavilhão do Brasil" pela beleza, harmonia das linhas e qualidade do espaço, condecorando-o com o maior prêmio de arquitetura da época: "Grande Prêmio Medalha de Ouro". Em 1906, foi remontado no Brasil, com 1700 m² de área construída, para sediar a "3ª Conferência Pan-Americana" (Fonte: transcrito de Alma Carioca)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tapajós e Carajás: furto, furtei, furtarei

“É mais fácil vigiar um ladrão, do que dois, assim como é mais difícil encontrar dois homens de bem, do que um” - Análise sobre a divisão do Estado do Pará feita pelo professor José Ribamar Bessa Freire, que remete aos tempos de Padre Antônio Vieira e seus famosos sermões.

Crônica "Tapajós e Carajás: furto, furtei, furtarei", publicada no Diário do Amazonas, em 9.out.11.

Essa foi a vaia mais estrondosa e demorada de toda a história da Amazônia. Começou no dia 4 de abril de 1654, em São Luís do Maranhão, com a conjugação do verbo furtar, e continuou ressoando em Belém, num auditório da Universidade Federal do Pará, na última quinta-feira, 6 de outubro, quando estudantes hostilizaram dois deputados federais que defendiam a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.

A vaia, que atravessou os séculos, só será interrompida no dia 11 de dezembro próximo, quando quase cinco milhões de eleitores paraenses irão às urnas para votar, num plebiscito, se querem ou não a criação dos dois Estados desmembrados do Pará, que ficará reduzido a apenas 17% de seu atual território caso a resposta dos eleitores seja afirmativa.

A proposta de divisão territorial não é nova. Embora o fato não seja ensinado nas escolas, o certo é que Portugal manteve dois estados na América: o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão e Grão-Pará, cada um com governador próprio, leis próprias e seu corpo de funcionários.

Somente um ano depois da Independência do Brasil, em agosto de 1823, é que o Grão-Pará aderiu ao estado independente, com ele se unificando. Pois bem, no século XVII, a proposta era criar mais estados. Os colonos começaram a pressionar o rei de Portugal, D. João IV, para que as capitanias da região norte fossem transformadas em entidades autônomas. O padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D. João IV, convenceu o monarca a fazer exatamente o contrário, criando um governo único do Estado do Maranhão e Grão-Pará sediado inicialmente em São Luís e depois em Belém.

Para isso, o missionário jesuíta usou um argumento singular. Ele alegava que se o rei criasse outros estados na Amazônia, teria que nomear mais governadores, o que dificultaria o controle sobre eles. É mais fácil vigiar um ladrão do que dois, escreveu Vieira em carta ao rei, de 4 de abril de 1654: “Digo, senhor, que menos mal será um ladrão que dois, e que mais dificultoso será de achar dois homens de bem que um só”.

Num sermão que pregou na sexta-feira santa, já em Lisboa, perante um auditório onde estavam membros da corte, juízes, ministros e conselheiros da Coroa, o padre Vieira, recém-chegado do Maranhão, acusou os governadores, nomeados por três anos, de enriquecerem durante triênio, juntamente com seus amigos e apaniguados, dizendo que eles conjugavam o verbo furtar em todos os tempos, modos e pessoas. Vale à pena transcrever um trecho do seu sermão:

- “Furtam pelo modo infinitivo, porque não tem fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes em que se vão continuando os furtos. Esses mesmos modos conjugam por todas as pessoas: porque a primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados, e as terceiras quantos para isso têm indústria e consciência”. Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os tempos”. Roubam no tempo presente, “que é o seu tempo” durante o triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”.

Roubam no passado perdoando dívidas antigas com o Estado em troca de propinas, “vendendo perdões” e roubam no futuro quando “empenham as rendas e antecipam os contratos, com que tudo, o caído e não caído, lhe vem a cair nas mãos”.

O missionário jesuíta, conselheiro e confessor do rei, prosseguiu: “Finalmente, nos mesmos tempos não lhe escapam os imperfeitos, perfeitos, mais-que-perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam, furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais se mais houvesse. Em suma, que o resumo de toda esta rapante conjugação vem a ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar. E quando eles têm conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado toda a passiva, eles como se tiveram feito grandes serviços tornam carregados de despojos e ricos; e elas ficam roubadas e consumidas”.

Numa atitude audaciosa, padre Vieira chama o próprio rei às suas responsabilidades, concluindo: “Em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos príncipes de Jerusalém: os teus príncipes são companheiros dos ladrões. E por quê? São companheiros dos ladrões, porque os dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e os poderes; são companheiros dos ladrões, porque talvez os defendam; e são finalmente, seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo”.

Os dois novos Estados – Carajás e Tapajós – se criados, significam mais governadores, mais deputados, mais juízes, mais tribunais de contas, mais mordomias, mais assaltos aos cofres públicos. Por isso, o Conselho Indígena dos rios Tapajós e Arapiuns, sediado em Santarém, representando 13 povos de 52 aldeias, se pronunciou criticamente em relação à proposta. Em nota oficial, esclarece: “Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós, porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos por políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente dificilmente é bom para nós”.

O professor José Ribamar Bessa Freire é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1969). Especializado em Sociologie du Développement pelo Institut International de Recherche et Formation En vue du Développement Harmonisé, IRFED, França (1971-72). Cursou o doutorado em Historia na École Des Hautes Études en Sciences Sociales, EHESS, França (1980-83). Doutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e da Faculdade de Educação da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indigena. Ministra cursos de formação de professores indigenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de materal didático. Desenvolve pesquisas na área de História, com ênfase em História Social da linguagem, atuando principalmente nos seguintes temas: memória, literatura oral, patrimônio, fontes históricas, história indígena, amazônia, línguas indígenas. Escreveu e organizou vários livros, entre os quais Rio Babel - a história das línguas na Amazônia (2004), Línguas Gerais - Política Linguística e Catequese na América do Sul no Período Colonial (2003), Os Aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro(2009 - 2a. edição), Os índios em Arquivos do Rio de Janeiro (1995-1996) e A Amazônia no período colonial (2008 - 7a. edição) , além de capítulos de livros e artigos em revistas especializadas no Brasil, Perú, México, Venezuela, França, Alemanha, Itália e Japão.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Esse é o cara!

Policial indiano treinará forças de segurança cariocas
Atenção! Esta imagem tem movimento. Em computadores mais lentos poderá haver demora na visualização.
Colaboração de Rodrigo P.R.

Pensamento do Dias

O que não te destrói, te fortalece!!

Atenção! Esta imagem tem movimento. Em computadores mais lentos poderá haver demora na visualização.
Colaboração de Selma C.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Por do sol em Londrina

Manual do bêbado

Coisas que são difíceis de dizer quando você está bêbado:
- Indubitavelmente.
- Preliminarmente.
- Proliferação.
- Inconstitucional.

Coisas que são extremamente difíceis de dizer quando você esta bêbado:
- Especificidade.
- Transubstanciado.
- Verossimilhança.
- Três tigres.

Coisas que são impossíveis de dizer quando você está bêbado:
- Puta merda que pessoa feia!!!!
- Chega! Já bebi demais...
- Sai fora, você não é o meu tipo…

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Scooters japonesas tunadas

Bob

"Bob", curta-metragem (3 minutos) de animação 3D de Jacob Frey, foi executado em Maya (um programa de modelagem 3D, animação e efeitos especiais utilizado na industria de cinema e televisão) e criado em um dos cursos na Filmakademie Baden-Württemberg, na Alemanha. Inspirado pelo próprio pet do autor, conta a história de um hamster que está perseguindo o seu amor ao redor do mundo. Bob ainda está em execução em festivais pelo mundo e participou do festival de cinema de Cannes, França.
Veja no Vimeo a versão em 2D e saiba que o final da história acontece DEPOIS dos créditos ► Bob

Papo cabeça: Tarantino´s mind

Tarantino's Mind (2006) é um filme de curta-metragem brasileiro, estrelado por Seu Jorge e Selton Mello, com direção e roteiro coletivo da 300 ML e produção da Republika Filmes. Esteve entre os dez filmes internacionais mais votados pelo público na décima oitava edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.

Sinopse: dois amigos se encontram em um bar para falar sobre uma teoria de ligações entre as personagens dos filmes do diretor norte-americano Quentin Tarantino.


Veja no YouTube (duração: 13 minutos), com legendas em inglês ► Tarantinos´s mind
(Colaboração de Maria R.L.P.)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Babacas ao volante

Em 10 de dezembro de 1989, o primeiro comercial da TAC - Transport Acident Commission, da Austrália, começou a ir ao ar nos intervalos comerciais dos programas locais de TV, na época do Natal, para lembrar aos babacas de lá que insistiam em beber e dirigir. Naquele ano, 776 pessoas morreram nas estradas australianas. A campanha continuou. Vinte anos depois, em 2009, o número de mortos caiu para 303 pessoas. E eles acham que há um longo caminho a percorrer.

No Brasil, em 2010, morreram inacreditavelmente 40.000 pessoas em acidentes com meios de transporte terrestre, em boa parte provocada pelo excesso de bebida ingerida pelos babacas daqui ao volante. Daí porque a lei está sendo mudada: tolerância zero e até 16 anos de prisão para os culpados.

Dirija com segurança nesta época em começamos a festejar o Natal e mais uma virada de ano. Beba e se divirta, mas não seja um babaca!

Veja no YouTube: ► Se beber não dirija

"Brasil sem Dráuzio", eu apoio!

Com uma fitinha na lapela, Danilo Gentili lançou no “Agora É Tarde”, o talk show que comanda na Band, uma “campanha” contra o médico Dráuzio Varella, que está promovendo uma cruzada contra o tabagismo, no “Fantástico”. Em resposta ao "Brasil sem cigarro", do dominical da Globo, o humorista propôs o “Brasil sem Drauzio”.
A piada de Gentili teve dois alvos. Primeiro, o próprio médico, a quem o humorista atribuiu a divulgação de uma estatística “estarrecedora”: “100% dos fumantes do mundo vão morrer”.
Depois de comentar várias campanhas lideradas por Dráuzio, nas quais trata de outros “hábitos e manias” do brasileiro, Gentili disse: “Nós também nos preocupamos com as manias do Drauzio Varella. Essa mania de ficar enchendo o saco dos outros, dizendo o que as pessoas devem ou não fazer. É isso que me deixa doente.”
O outro alvo é mais genérico. “Se você quer um Brasil longe de gente cri-cri, de caga-regra, de gente que enche o saco, que fala do que você deve rir, do que você deve comer, do que você deve beber, fumar, participe da campanha”, convidou o humorista.
Indagado pelo blog sobre como surgiu a ideia da campanha, Gentili contou: “Estávamos conversando como seria engraçado se alguém fizesse uma campanha nacional do tipo ‘Brasil sem Drauzio’ e rimos muito. Nos pareceu divertido e fizemos.”
Sobre a repercussão, o humorista observa: “A maioria dos feedbacks é de pessoas rindo. Mas aí aparecem uns outros ‘drauzeando’, dizendo que não se deve rir disso.” (Transcrito do UOL)

Pra mim não faz a menor diferença, eu não vejo o Fantástico mesmo... Mas o cara é um tremendo mala-sem-alça!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nara Leão, a musa da Bossa Nova

Veja (ou ouça) no YouTube, Nara Leão cantando:

“Quando o Carnaval chegar”, de Chico Buarque (áudio)

“Diz que fui por aí”, de Zé Kéti e Hortêncio Rocha (áudio)

“Chega de saudade”, de Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim (áudio)

“Joana Francesa”, de Chico Buarque (vídeo)

“O barquinho”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli (áudio)

Porque os homens raramente estão deprimidos

Do ponto de vista feminino:
  1. A garagem é inteirinha deles.
  2. Os preparativos para o casamento são simples.
  3. Podem comer chocolate sempre que quiserem.
  4. Não engravidam.
  5. Os mecânicos não mentem pra eles...
  6. Nunca precisam procurar outro posto de gasolina para achar um banheiro limpo.
  7. Rugas são traços de caráter... (e barriga, de prosperidade...)
  8. Ninguem fica encarando os peitos deles quando estão falando.
  9. Os sapatos novos não lhes machucam os pés.
  10. As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos.
  11. Para férias de 5 dias, precisam apenas de uma mochila.
  12. Podem abrir qualquer tampa de frasco.
  13. Se outro aparecer na mesma festa usando uma roupa igual, não há problema; chegarão a ser amigos.
  14. Cera quente nao chega nem perto de suas regiões íntimas.
  15. Ficam assistindo a TV com um amigo, em total silêncio, por muitas horas, sem ter que pensar: - "Deve estar cansado de mim."
  16. Se alguém se esquece de convidá-los para alguma festa, ainda assim vai continuar sendo seu amigo.
  17. Sua roupa íntima custa no máximo 20 reais (em pacote de 3)
  18. Três pares de sapatos são mais que suficientes!
  19. São incapazes de perceber que a roupa está amassada.
  20. Seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas.
  21. Uma cor só de sapatos para todas as estações.
  22. Podem levantar a perna das calças sem se preocupar com a aparência das pernas.
  23. Podem deixar crescer o bigode, se quiserem.
  24. Podem comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de dezembro, em 25 minutos!
Não e à toa que os homens parecem mais felizes!!! (Colaboração de Ondina P.C.)

Charlie Brown

Pop art

Uma pintura de Roy Lichtenstein foi vendida num leilão em Nova Iorque por mais de US$ 43 milhões, um recorde para o artista pop morto em 1997. O quadro de 1961 se chama "I Can See the Whole Room! ... and There's Nobody in It!" ("Eu posso ver todo o quarto!... e não há ninguém nele!"). Ele mostra um homem olhando através de um olho mágico. Lichtenstein ficou famoso por seu estilo inspirado em cartoons. Ao lado de artistas como Andy Warhol e Jasper John ele ajudou a lançar o movimento da pop art, em meados dos anos 1950. O recorde anterior de Lichtenstein em leilões era de US$ 42 milhões. (transcrito de O Globo)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Paul McCartney: se os abatedouros tivessem paredes de vidro

No vídeo "Glass Walls" (Paredes de Vidro), produzido pela PETA, Paul McCartney expõe de forma detalhada e contundente a indústria de carnes, ovos e leite. Legendado por Aline Caliman e Guilherme Carvalho. Veja no YouTube ► Glass walls
Para saber mais sobre a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) visite o site ► PETA

Brasil supera fantasma da inflação e se firma como parceiro do FMI

Veja documento histório do Arquivo N, da Rede Globo
História da inflação

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A palavra mais usada da língua portuguesa

A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA. Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:
  1. Como indicação geográfica 1: Onde fica essa MERDA?
  2. Como indicação geográfica 2: Vá a MERDA!
  3. Como indicação geográfica 3: 17:00h - vou embora dessa MERDA.
  4. Como substantivo qualificativo: Você é um MERDA!
  5. Como auxiliar quantitativo: Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!
  6. Como indicador de especialização profissional: Ele só faz MERDA.
  7. Como indicativo de MBA: Ele faz muita MERDA.
  8. Como sinônimo de covarde: Seu MERDA!
  9. Como questionamento dirigido: Fez MERDA, né?
  10. Como indicador visual: Não enxerga MERDA nenhuma!
  11. Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido: Por que você não vai a MERDA?
  12. Como especulação de conhecimento e surpresa: Que MERDA é essa?
  13. Como constatação da situação financeira de um indivíduo: Ele está na MERDA...
  14. Como indicador de ressentimento natalino: Não ganhei MERDA nenhuma de presente!
  15. Como indicador de admiração: Puta MERDA!
  16. Como indicador de rejeição: Puta MERDA!
  17. Como indicador de espécie: O que esse MERDA pensa que é?
  18. Como indicador de continuidade: Tô na mesma MERDA de sempre.
  19. Como indicador de desordem: Tá tudo uma MERDA!
  20. Como constatação científica dos resultados da alquimia: Tudo o que ele toca vira MERDA!
  21. Como resultado aplicativo: Deu MERDA.
  22. Como indicador de performance esportiva: O meu time não está jogando MERDA nenhuma!!!
  23. Como constatação negativa: Que MERDA!
  24. Como classificação literária: Êita textinho de MERDA!!!
  25. Como situação de 'orgulho/metidez': Ela se acha e não é 'MERDA NENHUMA!'
  26. Como indicativo de ocupação: Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!. (Colaboração de Edla K.)

O urso e a ponte

Sabe-se lá como, o urso encarapitou-se na ponte e descobriu-se pendurado por suas próprias unhas. Foi capaz de erguer-se sobre a borda e percebeu que estava em uma situação ruim, muito ruim, impossível de safar-se. O que ele fez? Bem, ele tirou um cochilo, talvez devido ao extremo estresse que passou, empurrando com o barrigão o problema para a frente. Afinal, os ursos tem expertise em hibernar durante meses, não tem? Bingo! Enquanto ele dormia, outros trataram de seu infortúnio. Moral da história: quando confrontado em má situação, às vezes a solução é tirar uma soneca e deixar que a sorte cuide daquilo que já fugiu da nossa alçada.

Há 65 anos, Sinatra em "Old man river"

Veja no YouTube o trecho do musical da MGM "Till the clouds roll by" (Quando as nuvens passam), de 1946, em que Frank Sinatra, então com 31 anos(1915-1998) canta ► "Ol' man river"

O jornalismo-urubu e a doença de Lula

Guia de boas maneiras na política. E no jornalismo
Maria Inês Nassif

A cultura de tentar ganhar no grito tem prevalecido sobre a boa educação e o senso de humanidade na política brasileira. E o alvo preferencial do “vale-tudo” é, em disparada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por algo mais do que uma mera coincidência, nunca antes na história desse país um senador havia ameaçado bater no presidente da República, na tribuna do Legislativo. Nunca se tratou tão desrespeitosamente um chefe de governo. Nunca questionou-se tanto o merecimento de um presidente – e Lula, além de eleito duas vezes pelo voto direto e secreto, foi o único a terminar o mandato com popularidade maior do que quando o iniciou.

A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso. A campanha que se espalhou nas redes sociais pelos adversários políticos de Lula, para que ele se trate no Sistema Único de Saúde (SUS), é de um mau gosto atroz. A jornalista que o culpou, no ar, pelo câncer que o vitimou, atribuindo a doença a uma “vida desregrada”, perdeu uma grande chance de ficar calada.

Até na política as regras de boas maneiras devem prevalecer. Numa democracia, o opositor é chamado de adversário, não de inimigo (para quem não tem idade para se lembrar, na nossa ditadura militar os opositores eram “inimigos da pátria”). Essa forma de qualificar quem não pensa como você traz, implicitamente, a ideia de que a divergência e o embate político devem se limitar ao campo das ideias. Esta é a regra número um de etiqueta na política.

A segunda regra é o respeito. Uma autoridade, principalmente se se tornou autoridade pelo voto, não é simplesmente uma pessoa física. Ela é representante da maioria dos eleitores de um país, e se deve respeito à maioria. Simples assim. Lula, mesmo sem mandato, também o merece. Desrespeitar um líder tão popular é zombar do discernimento dos cidadãos que o apoiam e o seguem. Discordar pode, sempre.

A terceira regra de boas maneiras é tratar um homem público como homem público. Ele não é seu amigo nem o cara com quem se bate boca na mesa de um bar. Essa regra vale em dobro para os jornalistas: as fontes não são amigas, nem inimigas. São pessoas que estão cumprindo a sua parte num processo histórico e devem ser julgadas como tal. Não se pode fazer a cobertura política, ou uma análise política, como se fosse por uma questão pessoal. Jornalismo não deve ser uma questão pessoal. Jornalistas têm inclusive o compromisso com o relato da história para as gerações futuras. Quando se faz jornalismo com o fígado, o relato da história fica prejudicado.

A quarta regra é a civilidade. As pessoas educadas não costumam atacar sequer um inimigo numa situação tão delicada de saúde. Isso depõe contra quem ataca. E é uma péssima lição para a sociedade. Sentimentos de humanidade e solidariedade devem ser a argamassa da construção de uma sólida democracia. Os formadores de opinião tem a obrigação de disseminar esses valores.

A quinta regra é não se deixar contaminar por sentimentos menores que estão entranhados na sociedade, como o preconceito. O julgamento sobre Lula, tanto de seus opositores políticos como da imprensa tradicional, sempre foi eivado de preconceito. É inconcebível para esses setores que um operário, sem curso universitário e criado na miséria, tenha ascendido a uma posição até então apenas ocupada pelas elites. A reação de alguns jornalistas brasileiros que cobriram, no dia 27 de setembro, a solenidade em que Lula recebeu o título honoris causa pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, é uma prova tão evidente disso que se torna desnecessário outro exemplo.

No caso do jornalismo, existe uma sexta regra, que é a elegância. Faltou elegância para alguns dos meus colegas. (Colaboração de Maria A.B.M, sobre assunto do ' Conversa Afiada'.)

Grandes frases ditas por jogadores de futebol

  • 'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.' (Jardel, ex-atacante do Grêmio)
  • 'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.' (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)
  • 'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.' (Jardel, ex-atacante do Grêmio)
  • 'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.' (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)
  • 'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.' (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)
  • 'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.' (Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)
  • 'A bola ia indo, indo, indo... e iu!' (Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)
  • 'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.' (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)
  • 'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.' (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)
  • 'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.' (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)
  • 'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.' (Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção)
  • 'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente...' (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)
  • 'Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.' (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)
  • 'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.' (Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)
  • 'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.' (Vicente Matheus) Corinthians
  • 'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.' (Vicente Matheus) Corinthians
  • 'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.' (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses) Corinthians. (Colaboração de Kleber H.F.L.)