quarta-feira, 1 de julho de 2009

Do cotidiano

Mais uma do meu amigo: em 2009, ele mudou-se com armas e bagagens para uma nova casa, levando uma tralha composta por 5 fogões, 4 geladeiras, 4 TVs (inclusive uma Philco Predicta, à válvula, preto e branco) e ainda um Ford Maverick 1973, cupê, seis cilindros, no estado. No estado superconservado, em perfeito funcionamento, como todo eletrodoméstico ou automóvel do meu amigo (pra facilitar, vou de forma fictícia alcunhá-lo "Fofo"), que os guarda como relíquias, ao lado dos óculos, outra das manias dele, a ponto de ter uma glasses designer particular, com oficina no Largo de São Francisco. Mas isso não tem nada a ver com a nossa história de hoje. Preocupado com a segurança, chamou o chaveiro para instalar um visor na porta de entrada da casa nova. O cara chegou justo na hora da saída do nosso amigo para a ginástica matinal na academia, todo paramentado com o tal tênis novo comentado no post abaixo e a camiseta de dry-fit. Mas dá tempo para o serviço, Fofo mete o olho na porta e o chaveiro, fita métrica na mão, marca o local para fazer o furo na altura certa. E lá foi meu amigo malhar. O profissional faz o furo, trabalho perfeito, instala o visor e vai embora. Nos dias seguintes, incomodado, Fofo reclama da instalação, pois tem que se esticar todo para conseguir ver pelo olho mágico. Vira e mexe, chama o cara para ver o que aconteceu. Mede que mede, trena eletrônica e o escambau, afinal descobriram: no fatídico dia da medição, Fofo estava calçado com o super tênis com amortecedor, dotado de uma plataforma que, em relação às havaianas do dia-a-dia, deixava Fofo mais alto uns 8 cm... Dúvida atrós (que não sei como foi resolvida): quando batem à porta Fofo corre para calçar o super tênis ou chama de volta o chaveiro para reposicionar o furo??? ☺

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