quinta-feira, 30 de julho de 2009

Testemunho de uma depilação cavada

Depoimento verdade da primeira expêriencia desta técnica de tortura por qual as mulheres passam... e alguns metrosexuais também... De autoria desconhecida.
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope. - Vai depilar o quê? - Virilha. - Normal ou cavada? Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito. - Cavada mesmo. - Amanhã, às... Deixa eu ver... 13h? - Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de "Calígula" com "O Albergue". Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar. Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era "O Albergue" mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte. - Quer bem cavada? _..é... é, isso. Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes. - Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda. - Ah, sim, claro. Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas. - Assim? Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado. - Arreganhada, né? Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais. - Tudo ótimo. E você? Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas. - Quer que tire dos lábios? - Não, eu quero só virilha, bigode não. - Não, querida, os lábios dela aqui ó. Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo. - Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor. Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail: - Olha, tá ficando linda essa depilação. - Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto. Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça. - Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá? - Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada. Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe de arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir. - Vamos ficar de lado agora? - Hein? - Deitar de lado pra fazer a parte cavada. Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens. - Segura sua bunda aqui? - Hein? - Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda. Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria: - Tudo bem, Pê? - Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente. Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.- Vira agora do outro lado. Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina. - Penélope, empresta um chumaço de algodão? Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente. - Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha. - Máquina de quê?! - Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol. - Dói? - Dói nada. - Tá, passa essa merda... - Baixa a calcinha, por favor. Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu.
O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.- Prontinha. Posso passar um talco? - Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha. - Tá linda! Pode namorar muito agora. Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Filha da puta foi a mulher que inventou a "cavadinha". (colaboração da Thais VC)

Inimigos públicos

Em cartaz Inimigos Públicos (Public Enemies, 2009, Universal Pictures), duração de 143 minutos, adaptação do romance de Bryan Burrough, dirigido por Michael Mann, estrelado por Johnny Depp (de "Piratas do Caribe", "Edward Mãos de Tesoura", como John Dillinger) e por Christian Bale ("Batman", como Melvin Purvis, agente do FBI).
John Herbert Dillinger (Indianápolis, 22.jun.1903 - Chicago, 22.jul.1934) foi um ladrão de bancos norteamericano, considerado por alguns como um criminoso perigoso e por outros idolatrado como um Robin Hood do século XX. Isto porque muitos norteamericanos culpavam os bancos pela depressão dos anos 30 e Dillinger só roubava bancos. Dillinger ganhou o apelido de "Jack Rabbit" por suas fugas da polícia e rapidez dos assaltos. Além disso era uma figura atlética, tendo sido considerado um bom jogador de beisebol quando esteve na prisão. Suas ações, assim como outros criminosos dos anos 30, como Bonnie e Clyde e Ma Barker, dominaram a atenção da imprensa, que começou a chamá-los de "inimigos públicos" (public enemy), entre 1931 e 1935, época em que o FBI se desenvolveria e tornar-se-ia mais sofisticado.
Dillinger era filho de John Wilson Dillinger (1864-1943) com a primeira esposa Mary Ellen "Mollie" Lancaster (1860-1907). Ele se alistou na Marinha, desertou poucos meses depois e voltou para Indiana, onde se casou, em 12.abr.1924, com Beryl Ethel Hovious. Tendo dificuldades para arrumar emprego fixo e manter seu casamento, praticou pequenos crimes e foi preso em 1924 na Cadeia Estadual de Indiana. Atrás das grades conheceu ladrões de bancos perigosos como Harry Pierpont e Russell "Boobie" Clark. Dillinger trabalhou na lavanderia da prisão e por isto pôde ajudar numa fuga de Pierpont, Clark e outros. Dillinger ficou preso na Cadeia de Indiana até 1933, quando foi solto por liberdade condicional. Ao sair, encontrou os criminosos que ajudara e entrou para a quadrilha.
Graças a notoriedade ganha pelo criminoso, o grupo ficou conhecido como "a primeira gangue de Dillinger" que, além de Pierpont e Clark, ainda contava com Charles Makley, Edward W. Shouse Jr., Harry Copeland, "Oklahoma Jack" Clark, Walter Dietrich e John "Red" Hamilton. Homer Van Meter e Lester Gillis (Baby Face Nelson) formariam a "segunda gangue de Dillinger", após a fuga dele de Crown Point (Indiana). Segundo a imprensa, Dillinger usava diferentes golpes em seus roubos a banco: se disfarçou de vendedor de alarmes de segurança em Indiana e Ohio. De outra vez sua gangue se passou por uma companhia cinematográfica que queria encenar um roubo a banco. Se dizia que a gangue de Dillinger roubara cerca de US$ 300.000 dolares (correspondente a 5 milhões de dólares atuais) de dezenas de bancos. Poucos meses depois da saída da Cadeia de Indiana, ele voltou à prisão, em Lima (Ohio), mas sua gangue o libertou, assassinando o xerife Jessie Sarber.
A maior parte da quadrilha foi capturada no fim do ano em Tucson (Arizona) durante um incêndio no Historic Hotel Congress. Dillinger foi preso e enviado para a cadeia de Crown Point. Ele foi a julgamento por suspeita do homicídio do guarda William O'Malley durante um tiroteio em um banco em East Chicago (Indiana). Durante o julgamento, foi tirada uma famosa fotografia de Dillinger apontando a arma no promotor Robert Estill. Em 3.mar.1934, Dillinger fugiu de Crown Point, aparentemente usando uma arma moldada por meio de uma barra de sabão, um fato explorado no folclore sobre gângsters. Essa fuga trouxe constrangimentos ao xerife Lillian Holley, que ameaçou Dillinger de morte.
Dillinger cruzou a fronteira de Indiana-Illinois num carro roubado, cometendo um crime federal que o colocou sob a mira do FBI. Em abril, a quadrilha apareceu em Manitowish Waters, Wisconsin, procurando um esconderijo. Eles foram denunciados à promotoria de Chicago, que contatou o FBI. Logo uma equipe de agentes liderados por Hugh Clegg e Melvin Purvis cercaram o esconderijo, mas os bandidos foram avisados. No tiroteio que se seguiu a quadrilha fugiu em debandada. O agente W. Carter Baum foi atingido e morto por "Baby Face" Nelson. No verão de 1934, Dillinger sumiu de circulação. Ele foi para Chicago e usou o nome de Jimmy Lawrence. Ele arranjou a namorada Polly Hamilton, que não sabia da sua identidade. Mas o FBI encontrou seu carro, logo deduzindo que ele estava na cidade. Dillinger havia ido ao cinema assistir o filme de gângsters Manhattan Melodrama (com Clark Gable e Mirna Loy) no Biograph Theater em Lincoln Park, Chicago.
Dillinger estava com sua namorada Polly e com Ana Cumpanas (conhecida por Anna Sage). Sage estava com problemas de imigração e fez um acordo com Purvis e o FBI para emboscar Dillinger. Ela não disse ao certo o cinema que iriam, então a equipe de agentes se dividiu em dois locais. Na saída do cinema escolhido, os agentes atiraram em Dillinger, matando-o. Dillinger foi baleado três vezes, sendo atingido no coração. Sage usou um vestido laranja, para que os agentes a identificassem. A luz artificial distorceu a cor, fazendo com que surgisse o mito da "dama de vermelho", um personagem traiçoeiro. Mesmo tendo colaborado com o FBI, Sage foi deportada para Romênia em 1936, onde morreria onze anos depois. Dillinger foi enterrado no Cemitério de Crown Hill em Indianápolis (fonte: Wikipedia)

O que vale é a beleza interior

Não importa se é antigo ou velho; se está com a lataria conservada ou caindo aos pedaços; se a cor não agrada ou está manchada pelo tempo... Nada disso importa. O que importa é tão somente a beleza interior!

(colaboração da Ondina S.P.C.)

Loura estacionando em supermercado

(colaboração do Alberto P.)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Meio século mamando nas tetas do governo

Em sua atividade legislativa, Sarney tradicionalmente apoiou o governo, como fez na época do presidente João Goulart antes do golpe militar. Posteriormente, integrou-se à Aliança Renovadora Nacional após o golpe de 1964. Na década de 1980, Sarney, juntamente com políticos do PDS, como Antônio Carlos Magalhães e Marco Maciel, deixou o governo para fundar a Frente Liberal (atual DEM) e foi candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves. Anos depois, após o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, Sarney aliou-se ao sucessor, Itamar Franco. Posteriormente, foi aliado do presidente Fernando Henrique Cardoso, elegendo-se Presidente do Senado com seu apoio, e hoje é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou seja, o senador pelo Amapá (que não é sua terra natal) esteve aliado, alternadamente, com Deus e o Diabo ao longo do tempo. (colaboração do Augusto P.)

Análise gráfica de situações contemporâneas









terça-feira, 28 de julho de 2009

Louras dominam ótimos seriados na madrugada

Divisão Criminal (The Closer, 2005-...) está em sua quinta temporada nos EUA. É estrelado pela veterana Kyra Sedgwick, em seu primeiro papel principal na televisão, como Brenda Leigh Johnson, uma detetive treinada pela CIA que troca Atlanta por Los Angeles para comandar a Divisão de Homicídios Prioritários, uma equipe especial da polícia. Passa no SBT.
Arquivo Morto (Cold Case, 2003-08) trata de uma divisão policial especializada na investigação de crimes antigos não resolvidos. O enredo transcorre na cidade de Filadélfia, Pensilvânia. Tem como personagem principal a detetive Lilly Rush (Kathryn Morris, do filme Minority Report), única mulher na equipe de homicídios da polícia da Filadélfia. Sua missão é cuidar dos arquivos mortos, ou seja, de crimes que nunca foram resolvidos. Utilizando nova tecnologia, ela interroga testemunhas dos crimes e tenta encontrar novas pistas para chegar à solução. A terceira temporada passa no SBT.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Como se dar bem com a gripe suína

1. Espirre fortemente na fila do banco ou do cinema: rapidamente você verá sumir quem estiver à sua frente.
2. Use máscara cirúrgica na arquibancada no estádio de futebol - e no trem ou no metrô, nos horários de pico: você ficará confortavelmente sentado, sem ninguém em volta.
3. Telefone para o trabalho e diga que está com suspeita de ter contraído a gripe A (H1N1): você ganhará uma semana de férias remuneradas e se transformará num herói para seus colegas de trabalho, que também ganharão uma semana em casa!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Não me chamem para o Restaurante Metrô

A temporada de almoços com as minhas filhas "australianas" começou hoje e bem... bem mal! Neste Dia do Amigo combinamos nos encontrar na estação Cinelândia. Minhas alternativas, sujeitas ao humor das meninas: Adega Flor de Coimbra, OsBar, Doradinho e Bar das Quengas. Na chegada, as duas com problemas estomacais (reflexo de exageros gastronômicos no domingo) fazem com que eu tire da cartola a opção Restaurante Metrô, aquele filezinho grelhado com acompanhamento ao gosto de cada uma me pareceu adequado. E para lá fomos. Coca Zero pra todo mundo... Primeiro problema: depois de uns goles, uma delas descobre que o copo estava trincado (e bota trinca nisso, de alto a baixo). Chamei um dos gerentes, aquele que usa um smoking modelo anos 60, o cara levou o copo quase cheio e trouxe outro, vazio. Comentário da minha filha: "- na Austrália teriam trazido outra lata..." Mas a comida estava boa, até elogiaram o feijão, vida que segue. Eu já estava na última garfada, quando no meio da comida aparece uma coisa preta e brilhante: uma enorme e lustrosa mosca varejeira, mortinha e completa, com corpo, asas e perninhas... Para não pagar mico com as meninas (afinal, em que espeluncas meu pai almoça?), resisti a fazer um registro fotográfico, disfarcei e pedi para chamar o Gomes, um dos donos. Apresentei para ele as meninas e depois a mosca, reservadamente. Ele fez aquela cara que vocês devem imaginar e levou o prato embora. As meninas sacaram que havia algo estranho: "- o que foi, Daddy, uma barata?" Tive que contar... Na saída, ainda encontrei o Gomes, que repetiu a cara compungida... Nem quis ouvir o novo comentário mordaz: "- na Austrália você não pagaria a conta..." Pois é! Paguei mico (e a mosca, pois o restaurante é a peso), mas não vou mais arriscar... Restaurante Metrô? Tô fora!!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Te cuida Louro José!

A maré não anda boa para os psitacídeos... Nos últimos 10 dias tivemos três casos com papagaios na grande mídia. Pegaram o bicho de estimação de uma velhinha, levaram-no para o depósito do Ibama e ele acabou sendo devorado por outro hóspede do governo, um furão cheio de fome. Devolveram para a chorosa velhinha só as penas... Depois tentaram tirar o papagaio de outra velhinha, acho que em Brasília (o que esses caras tem com velhinhas?), mas o assunto rendeu pouco e saiu da mídia. Agora descobriram um papagaio africano (só pode ser sacanagem, já que o bicho é cinza) que foi barrado no aeroporto do Galeão e está sendo ameaçado de execução sumária ou deportação. A dona, uma americana que veio morar no Brasil, está inconsolável e até contratou um advogado que vai entrar com habeas corpus (ainda bem que não é no mesmo depósito onde está o tal furão faminto), Gente, acho bom o Louro José botar as peninhas de molho... E também aquela perua dona dele, afinal, é tudo bicho de pena...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Idéia de jerico

Estamos em obras no escritório. Ontem fiquei até mais tarde fazendo serão e resolvi ver em que pé estavam. Logo ao entrar, vi o entulho e uma cadeira em cima. Idéia brilhante: vou tirar uma foto dominante! Preparei a máquina no automático, 10 segundos para correr por cima das tralhas até chegar à cadeira, sentar e fazer a pose. Um imprevisto porém alterou aquela originalmente pensada... Vejam como ficou:

Foto 1 - A idéia

Foto 2: a pose inesperada

Foto 3 - Um close

domingo, 5 de julho de 2009

Choque de ordem no Alcaparra

Já que está na moda invocar o choque de ordem para derrubar puxadinhos no Recreio e na Lagoa, que tal mandar o tratorzão e as picaretas para dar um jeito no trambolho aí em cima, há anos na esquina da Praia do Flamengo com a rua Buarque de Macedo? Ali funciona o carésimo restaurante Alcaparra, frequentado por bacanas que, não satisfeitos em contribuir para manter viva a excrescência arquitetônica ainda atravancam com seus carrões a calçada(?) em frente.
Ahhhh!!! A casa está em dia e o puxadinho é "regular"? Então queremos saber quem foi o filho da puta que autorizou, para que o Senhor Prefeito possa mandar aplicar um corretivo nele. Ou isso tudo é porque a Prefeitura só está jogando para a torcida?

Arte de portas abertas em Santa Teresa

Neste final de semana rolou a 19a. edição anual do evento que busca aproximar o público dos artistas que têm ateliês em Santa Teresa. Sempre é bom ir passear no bairro, ainda mais quando há exposições. Mas a deste ano esteve caidaça, pouco promovida na mídia e sem o esquema de transporte especial dos outros anos. Se no entorno do Largo do Guimarães a frequência era a de um domingo comum de tempo nublado (ainda por cima, isso), fico pensando na artista que trabalha com patch art em ateliê no Condomínio Equitativa... Será que alguém apareceu por lá? Em tempo: nas fotos acima, o carrinho e os galos de madeira podem ser encontrados no subsolo do Espaço Bananeiras, à Ladeira do Castro, 209, onde está instalado o ateliê da artista plástica Maria Regina Toledo Piza (9127 5753 / 2522 3433). E as casas "gêmeas" são dos restaurantes Espírito Santa e Asia, à rua Almirante Alexandrino (o bondinho passa na porta), pouco antes da Adega do Pimenta e do Bar do Arnaudo, todos sem filas para entrar à uma da tarde de domingo (deu pra sentir o clima?).

sábado, 4 de julho de 2009

Australiano perde o controle do carro e cai em piscina

Um motorista perdeu o controle do carro que dirigia, em Scarborough, na Austrália, e foi parar dentro de uma piscina, informa o diário ABC. De acordo com Don Robins, dono da casa invadida, a família foi acordada no meio da noite, quando o motorista destruiu a cerca e caiu na piscina. Robins e um vizinho tiveram que pular na água para resgatar o motorista, que parecia estar em choque e não conseguiu sair sozinho do carro. A polícia, os bombeiros e uma ambulância paramédica foram chamados ao local. O motorista de 27 anos, que não teve o nome divulgado, ficou bem, mas terá que responder por uma série de infrações de trânsito, entre elas direção sob o efeito de alguma substância, direção perigosa e dirigir sem carteira de habilitação (fonte: Reuters).