A partir de 2009, esta será a nova carteira de identidade, que será chamada de RIC (Registro de Identidade Civil). Ela terá informações de RG, CPF e Título de Eleitor e terá modelo e tamanho dos cartões de crédito. Um chip vai adicionar informações como cor da pele, altura e peso. As impressões digitais serão escaneadas (adeus dedão na tinta) e as informações serão enviadas para um banco de dados do INI - Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, alimentando o Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais. O grande diferencial do novo modelo é a introdução de itens de segurança como dispositivo anti-scanner, imagens ocultas, palavras impressas com tinta invisível, fotografia e impressão digital a laser e a possibilidade de armazenar, no chip, informações trabalhistas, previdenciárias, criminais e o que mais for necessário.
Na verdade, essa nova carteira mascara a implantação do Número Único de que trata a Lei 9454/97 que, de cara, diz bem a que veio: " Art. 1º É instituído o número único de Registro de Identidade Civil, pelo qual cada cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, será identificado em todas as suas relações com a sociedade e com os organismos governamentais e privados." A meta do Governo Federal é cadastrar 20 milhões de pessoas por ano, de forma que todos os brasileiros, até 2017, tenham o novo documento. Isso só será possível porque a ferramenta para execução do projeto RIC foi adquirida em 2004, quando o Governo Federal investiu U$ 35 milhões na compra do Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS), colocado sob a responsabilidade do Ministério da Justiça. Somado à toda a crescente parafernália eletrônica (câmeras big brother, celulares com GPS etc), a liberdade vai ficando bem longe. Hoje estão reclamando dos grampos telefônicos, não viram nada ainda. E na mídia, nenhuma discussão...
Um comentário:
tal e qual o Cartao de Cidadão em Portugal, que já é usado por cá desde ha um ano atrás!
Cumps
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