Subiu a construção como se fosse sólido ♪ Ergueu no patamar quatro paredes mágicas ♪ Tijolo com tijolo num desenho lógico ♪ Seus olhos embotados de cimento e tráfego ♪ Sentou pra descansar como se fosse um príncipe ♪ Comeu... (Chico Buarque)
Três operários da construção civil, um japonês, um baiano e um louro português, estavam trabalhando no acabamento de um moderno edifício de vinte andares na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. ☻ Na hora do rango, eles começaram a abrir suas marmitas para almoçar e Kitaro, o japonês disse, irritado: - Sushi com sashimi de novo!! Se eu abrir essa maldita marmita amanhã e encontrar sushi com sashimi me jogo desse prédio! Bio, o baiano, abriu sua marmita e gritou: - Vatapá de novo! Se amanhã meu almoço também for vatapá, me jogo daqui! Manoel, o louro português abriu a sua e disse: - Sardinha de novo! Não !!! Se meu sanduíche amanhã for de sardinha de novo, me jogo também! ☻ No dia seguinte, Kitaro abriu sua marmita, viu o sushi com sashimi e pulou para a morte. Bio abriu sua marmita, viu o vatapá e pulou também. Manoel abriu o sanduíche, viu que era de sardinha e também se jogou do prédio. ☻ No enterro, a mulher do japonês chorava sem parar, dizendo: - 'Se eu soubesse o quanto ele estava cansado de comer sushi com sashimi, eu nunca mais teria posto na marmita dele!' A mulher do baiano também chorava: - 'Eu poderia ter feito acarajé ou cuscuz! Não percebi o quanto ele estava odiando comer o vatapá!' Todos se voltaram e olharam para a viúva do louro português: '- Ei, nem olhem para mim!!! Ele sempre fez seu próprio almoço!' (com base em colaboração da Liliane M., foto Corbis)
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