Um cartório de São Paulo se recusou a registrar uma criança com o nome de "Jabulani", a bola da Copa do Mundo. Ana Maria Machado, de 28 anos, procurou um cartório na Zona Sul junto com a bebê e, na hora do registro, o oficial se recusou a fazer a certidão do nascimento. "Tenho o direito de dar à minha filha o nome que eu quiser, isso é um absurdo", disse Ana Maria, que acabou deixando a menina sem nome até que encontre um cartório que aceite a escolha da família. O pai, Alexandre Costa, disse que resolveu batizar a filha assim porque ela é gordinha, "como uma bola". "Todo mundo já chama ela de Jabulaninha", disse ele. Os oficiais de cartório temem uma explosão do nome Jabulani, principalmente agora que o quadro "Bola Murcha / Bola Cheia", do Fantástico, passará a se chamar "Jabulani Cheia / Jabulani Murcha" até o fim da Copa. "Não pode. Eles vão se arrepender. Essa moda passa e depois quem sofre é a criança", disse o oficial do cartório, Naranjito Gomes, que foi batizado com esse nome em homenagem ao mascote da Copa da Espanha (1982).
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