segunda-feira, 26 de julho de 2010

A freira botafoguense

Dez horas de uma noite de sábado no Rio de Janeiro, uma freira de uns trinta anos faz sinal para o taxi parar. Destino: Madureira. O carro segue em frente e o motorista não tira os olhos da freira que, incomodada, pergunta: -'Por que você me olha tanto assim?' Ele explica: -'É que quero lhe pedir uma coisa, mas não quero que fique ofendida...' Ela responde: -'Meu filho, sou freira há muito tempo e já vi e ouvi de tudo. Com certeza não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ache ofensivo.' -'Sabe, é que eu sempre tive na cabeça uma fantasia de ser beijado na boca por uma freira...' A freira: -'Bem, vamos ver o que eu posso fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, botafoguense e também católico.' O taxista fica entusiasmado: -'Sim, sou solteiro, sou Fogão desde criancinha e sou católico também!' A freira olha pela janela do táxi e diz: -'Então, pare o carro ali naquele beco'. O taxista para o carro no beco escuro e a freira satisfaz a velha fantasia dele com um belo beijo na boca daqueles de cinema. Mas, quando continuam para o destino, o taxista começa a chorar: -'Meu filho' - diz a freira -'Porque que está chorando?' -'Perdoe-me Irmã, mas confesso-lhe que menti: sou casado, tricolor e testemunha de Jeová!' A freira conforta-o: -'Deixa pra lá. Estou a caminho de uma festa a fantasia, sou travesti, me chamo Alfredo e torço pro Flamengo!' (colaboração de André C.)

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