quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cuidado com o Quinta D'Or

Ontem à noite, terça-feira, 19h30, o sujeito está em casa, na região da Tijuca, incomodado por uma tosse persistente, corpo doído, conversa com a mulher e resolve consultar um médico. Nesta hora, consultório aberto só em hospitais e afins. O cara tem seguro-saúde, top de linha, resolve ir no Quinta D'Or, em São Cristóvão. Chegando lá, estaciona o carro e conta umas dez pessoas na recepção. Pensa: "Beleza, vai ser jogo rápido!" Ledo engano. O nosso herói espera 20 minutos para ser chamado apenas para apresentar documentos para conferência de plano, para saber se o incauto tem o 'privilégio' de ser 'atendido' numa unidade da Rede D'Or. Depois disso é instruído a pegar uma daquelas senhas automáticas que cospem um papel com número. Aparece um funcionário do hospital: é uma espécie de 'guardião de senhas', fica com todas as senhas dos presentes na mão. Quando o letreiro avança o número, ele chama o número. Muito estranho esse 'método'. Passam-se mais 40 minutos e o cidadão enfim é chamado para fazer a triagem, ou seja, o que deveria ter sido feito 1 hora atrás, logo na entrada. Entre os dez 'impacientes', uma senhora visivelmente passa mal e nada de atendimento. Mais uma hora e nada. Resumo da ópera: o casal rasga o cheque-consulta, preenche um formulário e o coloca na caixa de reclamações da arapuca, saindo em busca de socorro em outra instituição. Na hora de tirar o carro ainda é preciso pagar o estacionamento do hospital, terceirizado, que deve ganhar muita grana com a rotatividade causada pela irritação geral. Se alguém estivesse passando mal, com certeza teria o quadro agravado. Mas esta história tem final feliz: o casal rumou para o Hospital Dr. Badim, à rua São Francisco Xavier, na Tijuca, o sujeito foi atendido na hora, medicado e liberado para ir para casa. Quinta D'Or? Never more! Ah sim! Hoje o plano de saúde será informado do evento.

Um comentário:

Simone Blanco disse...

Passei a mesma coisa ha uns 2 meses quando fui parar la de madrugada com forte dor no ouvido. Passei por uma triagem e fiquei 4 horas p ser atandida. Quando me atenderam a medica disse que no Quinta Dor nao tinha especialista em ouvido!!!!Um absurdo!!Fui para a Policlinica de Botafogo e fui atendida na hora.