
(*) Triticale (X Triticosecale Wittmack) é um cereal de inverno obtido pelo cruzamento artificial de duas espécies distintas, o trigo (Triticum aestivum L.) e o centeio (Secale cereale L.). A cultura vem sendo pesquisada no Brasil desde 1969, e a primeira cultivar foi lançada em 1985. Em 2004, a Embrapa Trigo registrou a primeira cultivar de triticale obtida mediante cruzamento no Brasil, denominada Triticale BRS Minotauro, existindo atualmente em produção quatro cultivares em fazendas do Rio Grande do Sul. É indicada para cultivo nos estados do RS, de SC, do PR e de SP. Apresenta rusticidade e tolerância a condições desfavoráveis de acidez do solo, em especial com referência à toxicidade de alumínio, e são bastante tolerantes ao déficit hídrico, podendo ser cultivados em regiões classificadas como ecologicamente marginais à cultura de trigo. A produção de leite, ovos, aves ou suínos depende de um produto energético produzido, preferencialmente, na própria unidade de produção agrícola. Para isso, produtos como triticale tornam-se importantes, uma vez que este pode, à semelhança de milho, servir de importante fonte de nutrientes nesses sistemas de exploração. O período de colheita de triticale coincide com o fim da entressafra de milho, podendo, assim, o híbrido ser usado na formulação de rações, apesar de apresentar menos energia que o milho, que é considerado padrão como alimento energético em rações, porém apresenta concentração de proteínas superior à do milho. Como é utilizado na fabricação de farinhas para produzir biscoitos, ou como “milho de inverno”, de bom valor forrageiro na alimentação de bovinos, suínos e aves, ou como substituto de amido modificado, o cultivo comercial de triticale expandiu-se a partir de 1982, e a cultura tem ocupado uma área média de 80 mil ha/ano no Brasil (fonte: Wikipedia e Embrapa).
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