
Segundo a Anistia Internacional, os karálios que residem na Bossétia estão sendo vítimas de uma "faxina étnica". Mílícias de bossétios defendem a expulsão de toda a população karália do seu país, sob o lema "a Bossétia é nossa!" Por outro lado, os karálios que ali residem recusam-se a deixar suas casas, argumentando que na Bossétia há espaço para todos. "Fizemos da Bossétia a nossa casa, nós amamos a Bossétia!", diz um karálio. O governo da Karália, em represália, defende a invasão da república vizinha pelos karálios, que são maioria na região. "Vamos fazer da Bossétia a casa dos karálios", disse o auto-declarado presidente da Karália.
Fotos via satélite mostrando rios vermelhos correndo pelas planícies da Bossétia alarmaram o mundo na semana passada, pois temia-se que os rios estivessem tingidos de sangue dos karálios que estão sendo massacrados. Porém, biólogos soviéticos esclareceram que o aparente "sangramento" visto na Bossétia é apenas um fenômeno natural que se repete todos os meses. "A Bossétia sangra mas ninguém morre, fiquem tranqüilos", disse o biólogo Kaganovitch. A Anistia Internacional e o governo soviético ainda não decidiram sobre o destino dos milhares de refugiados karálios acampados próximo à fronteira entre as duas repúblicas.
Uma das possibilidades seria abrigar os karálios no Butão, reino situado entre a China e a Índia. Porém, o embaixador do Butão em Moscou descartou a possibilidade, dizendo que seu país é muito pequeno para receber tantos karálios. "As fronteiras do Butão permanecerão fechadas", disse o embaixador. O presidente russo, que a princípio era contrário à intervenção militar, agora concordou em enviar tropas do Exército Vermelho à região do conflito, com a ordem expressa de "acabar com essa putaria entre a Bossétia e a Karália" (da internet).
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