
Foi o filme que primeira vez ganhou 11 Oscars, a mesma quantidade conquistada depois por "Titanic" (1997) e "O retorno do rei" (2003), da saga "O senhor dos anéis". Rendeu o Oscar de melhor ator a Heston e de ator coadjuvante a Hugh Griffith (como o Sheik Ilderim), além de ter recebido o prêmio pelas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor direção artística a cores, melhor fotografia, melhor figurino a cores, melhores efeitos especiais, melhor montagem, melhor trilha sonora e melhor som.
Curioso é que na fase de casting o papel principal foi oferecido a Paul Newman, Burt Lancaster e Rock Hudson. Todos rejeitaram a oferta. Newman porque não conseguia se imaginar em uma túnica, Lancaster porque era ateu e não queria ajudar a promover a Cristandade, e Hudson quase aceitou, até que seu agente chamou sua atenção ao subtexto homossexual na relação entre Ben-Hur e Messala, o que poderia colocar a sua carreira em risco (como se soube depois, o galã era gay, mas naquela época isso não era aceito pelo grande público).
Outra curiosidade é que entre os figurantes trabalhou o ator Giuliano Gemma (numa cena em que Ben Hur está nas termas), cujo nome não apareceu nos créditos e anos depois, na década de 60, com o boom dos spaghetti western (faroestes produzidos na Itália, em sua maioria rodados na Espanha, na região da Almeria, parecida com o Oeste americano) cansou de ganhar dinheiro interpretando "mocinhos", sendo que o mais famoso deles foi o papel título em "Ringo não perdoa... mata!"
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