O programa nuclear, que não conduziu o Brasil ao domínio da tecnologia, já implantou duas usinas em péssima localização, com grandes prejuízos para a vocação natural da região de Angra dos Reis. Cabe lembrar que depois de construída Angra I foram detectadas instabilidades geológicas que resultaram na necessidade da colocação de um grande número adicional de estacas profundas, com substancial aumento do preço da obra.
À época, uma antropóloga do Museu Nacional sorriu e comentou que o nome da praia onde está a Angra I, é Itaorna, que em tupi-guarani significa “pedra mole” ou “pedra podre"... Ou seja, os índios que moravam por ali quando chegaram os portugueses já sabiam que o lugar é instável.
Então, se construiram duas usinas atômicas na região (e querem instalar a terceira), uma estrada federal com traçado totalmente inadequado - que vive sendo obstruída pela queda de barreiras - não deve ter sido difícil arrumar autorizações para a construção de mansões e pousadas favelizando praias que deveriam por segurança ser mantidas intactas. Agora choram... e ainda temos que pagar os custos para resgatar os corpos (fonte: internet ).
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E me socorre um amigo atento, com o seguinte comentário: "para entender tais construções é preciso lembrar a velha máxima do Prof. Mario Henrique Simonsen. Enquanto ministro da Fazenda, após ouvir reiterados pedidos de liberação de verba, feitos pelo colega Andreaza, para construir determinada estrada, disse: 'nesse caso é melhor pagar a comissão e não fazer a obra. Sai mais barato e é menos prejudicial a sociedade'. Isso explica os custos e a 'qualidade' das Angras" (colaboração de Luiz A.P.M.)
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