A Southern Star de Melbourne

Atualmente existem em operação três rodas-gigante de observação, que dão um giro completo que dura 45 minutos, mais ou menos. A mais antiga é a de Londres, London Eye (à esq, acima), também conhecida como Millennium Wheel (Roda do Milênio), foi inaugurada em 1999 para comemorar a virada do século. Em 2006 foi inaugurada na China uma roda maior, a Estrela de Nanchang, com 160 m de altura. Atualmente, a maior roda gigante do mundo é a Singapore Flyer (no meio), que realizou sua primeira volta em fevereiro de 2008.

Pois em Melbourne também construíram uma roda do tipo, que funcionou dois meses e, por falhas no projeto, teve que ser desativada em fevereiro de 2009 e desmontada. O projeto foi refeito e a Southern Star está sendo novamente erguida ao lado de um shopping center em Docklands, um bairro novo junto à marina (com edifícios residenciais altos, coisa raríssima em uma cidade onde predominam residências unifamiliares), bem próximo ao centro, conhecido como CBD (Central Business District), com alguns prédios aparecendo na foto abaixo atrás do Etihad Stadium, de futebol australiano. A roda de Melbourne terá 120 m de altura, com 21 cabinas fechadas com ar condicionado.

As fotos mostram parte de Docklands (o bonde antigo que aparece em uma delas faz o circuito do centro da cidade e é gratuito, voltado para os turistas), o estado atual da construção da roda gigante e como ela ficará.

Carros de corrida aposentados

Mais um passatempo do GP F1 da Austrália, enquanto o 747 da Qantas não faz o sobrevoo de Albert Park cinco minutos antes da largada, dando o sinal para ligarem os motores: exposição de antigos carros de corrida que viraram relíquias e estão em mãos dos colecionadores.

Esperando a largada do GP F1 da Austrália: desfile dos pilotos

De acordo com a tradição, o desfile dos pilotos ocorre uma hora e meia antes da largada, quando eles dão uma volta no circuito, em carros conversíveis da mesma marca, no caso de Melbourne todos Triumph Spitfire 1500 fabricados em 1974. Na foto abaixo os carros estão reunidos aguardando o momento da apresentação, com o nome de cada piloto afixado no parabrisa. Já o tema da faixa que aparece na foto oficial dos pilotos acabou deixando o locutor da corrida numa saia justa. Lá pelas tantas ele pediu ao público um minuto de silêncio em intenção das vítimas da tragédia no Japão, nos telões apareceu a bandeira nipônica, que desceu a meio pau. Todo mundo caladinho, cerca de cem mil pessoas, nem um barulhinho. Aí terminou o minuto e o cara se lembrou! Deu uma enrolada explicando que o silêncio também tinha sido em homenagem às recentes vítimas das enchentes e do furacão na Austrália e do terremoto na Nova Zelândia, todos súditos da Rainha... Algum graúdo do governo deve ter visto e deve ter ligado reclamando. Tivesse sido em um país nosso conhecido o Galvão Bueno teria narrado o minuto de silêncio, haveria barulho pra cacete e quando o cara desse uma de migué tomaria uma sonora vaia...

F1: foi dada a largada para o campeonato