Quando eu era menina... esperava um dia ter um namorado! Seria bom se ele fosse alegre e amigo. Quando eu tinha dezoito anos, encontrei esse garoto e namoramos; ele era meu amigo, mas não me devotava paixão. Então percebi que eu precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse... Na faculdade, eu saía com um cara apaixonado, mas era emocional demais. Tudo era terrível, era o rei dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se. Descobri então, que eu precisava de um rapaz estável. Quando eu tinha vinte e cinco anos encontrei um homem bem estável, sabia o que queria da vida; mas ele era muito chato: queria sempre as mesmas coisas - dormir no mesmo lado da cama, fazer feira no sábado e ir ao cinema no domingo. Era totalmente previsível e nada... nada... nunca o excitava. A vida tornou-se tão monótona que decidi que eu precisava de um homem mais excitante. Aos trinta, encontrei um tudo de bom - brilhante, bonito, falante e excitante -, mas não consegui acompanhá-lo. Ele ia de um lado para o outro sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, paquerava com qualquer uma e me fez sentir tão miserável, quanto infeliz. No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro. Decidi buscar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vida segura. Procurei bastante, incansavelmente... Quando cheguei aos trinta e cinco, encontrei um homem inteligente, ambicioso e com os pés no chão. Apartamento próprio, casa na praia, carro importado... solteiro e sem rolos! Pensei logo em casar com ele. Mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira... Hoje, depois de tudo isso, aos quarenta anos, gosto de homens com pinto duro... E só! Nada como a simplicidade... (colaboração da minha amiga Claudia R.)
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