Um agricultor chamado Bernard Rappaz, originário do pequeno vilarejo de Saxon, no cantão do Valais (sudoeste), é um dos pioneiros da plantação de maconha na Suíça. No verão de 1996, ele comunicou à polícia cantonal que estava produzindo os famosos "Hanfduftkissen", saquinhos aromáticos contendo as flores secas da cannabis sativa. Oficialmente esses saquinhos serviriam para aromatizar roupas no armário, porém muitas pessoas preferiam mais fumar seu conteúdo.
Nessa época ainda havia uma grande tolerância na Suíça em relação aos produtos da afamada planta. Afinal, a grande preocupação sempre foi combater o tráfico e consumo de drogas pesadas. Porém o eleitor não aprovou a liberação total da maconha, como foi bem demonstrado em um plebiscito popular de 2008.
Em dezembro de 1996, Rappaz foi preso mais uma vez pela polícia. Durante 42 dias ele fez uma greve de fome até poder sair da prisão. Um ano depois ganhou a Copa Mundial da Maconha promovido pela revista holandesa "High Times" com um cruzamento próprio, a "Walliser Queen". Em janeiro de 1999, ganhou o primeiro prêmio na "Canna Swiss Cup" em Berna.
Rappaz é fundador e chefe de uma cooperativa de produção de maconha chamada "Valchanvre". Quando a polícia helvética revistou suas instalações, acabou descobrindo 50 toneladas de erva. Então ele foi processado por plantar maconha com uma percentagem de THC acima dos 0,3%, o que é (e continua sendo) ilegal.
Desde então, o agricultor suíço já foi preso outras vezes. No final de 2001 fez mais uma grave de fome, dessa vez durante 56 dias. Ao ser libertado em 25 de janeiro de 2002, o agricultor fez a seguinte declaração à imprensa: "Prefiro uma morte lenta e consciente pela maconha suíça e um mundo melhor."
Depois de mais anos de processos por outros delitos relacionados ao tema, finalmente a justiça o condenou a mais uma pena de 5 anos e 8 meses de prisão. Quando foi levado à cadeia, em 20 de março de 2010, ele iniciou outra greve de fome. Desde então não parou mais de jejuar.
À beira da morte, Rappaz se tornou agora uma grande dor de cabeça para as autoridades helvéticas, que ordenaram que ele seja alimentado à força. O grande medo é que o agricultor acabe se tornando o primeiro mártir da maconha no mundo. (transcrito de artigo de Alexander Thoele postado em oglobo/globo.com)
Nessa época ainda havia uma grande tolerância na Suíça em relação aos produtos da afamada planta. Afinal, a grande preocupação sempre foi combater o tráfico e consumo de drogas pesadas. Porém o eleitor não aprovou a liberação total da maconha, como foi bem demonstrado em um plebiscito popular de 2008.
Em dezembro de 1996, Rappaz foi preso mais uma vez pela polícia. Durante 42 dias ele fez uma greve de fome até poder sair da prisão. Um ano depois ganhou a Copa Mundial da Maconha promovido pela revista holandesa "High Times" com um cruzamento próprio, a "Walliser Queen". Em janeiro de 1999, ganhou o primeiro prêmio na "Canna Swiss Cup" em Berna.
Rappaz é fundador e chefe de uma cooperativa de produção de maconha chamada "Valchanvre". Quando a polícia helvética revistou suas instalações, acabou descobrindo 50 toneladas de erva. Então ele foi processado por plantar maconha com uma percentagem de THC acima dos 0,3%, o que é (e continua sendo) ilegal.
Desde então, o agricultor suíço já foi preso outras vezes. No final de 2001 fez mais uma grave de fome, dessa vez durante 56 dias. Ao ser libertado em 25 de janeiro de 2002, o agricultor fez a seguinte declaração à imprensa: "Prefiro uma morte lenta e consciente pela maconha suíça e um mundo melhor."
Depois de mais anos de processos por outros delitos relacionados ao tema, finalmente a justiça o condenou a mais uma pena de 5 anos e 8 meses de prisão. Quando foi levado à cadeia, em 20 de março de 2010, ele iniciou outra greve de fome. Desde então não parou mais de jejuar.
À beira da morte, Rappaz se tornou agora uma grande dor de cabeça para as autoridades helvéticas, que ordenaram que ele seja alimentado à força. O grande medo é que o agricultor acabe se tornando o primeiro mártir da maconha no mundo. (transcrito de artigo de Alexander Thoele postado em oglobo/globo.com)
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