Falecido em 11 de fevereiro de 1916, aos 44 anos, o Dr. Oswaldo Cruz bem que poderia ressuscitar e acabar – de novo – com essa história da febre amarela. Paulista do interior, ingressou na Faculdade de Medicina no Rio e começou uma notável carreira de higienista, com vários cursos de aperfeiçoamento e especialização na Europa. Ao voltar para o Brasil, organizou o combate ao surto de peste bubônica registrado em Santos e em outras cidades portuárias brasileiras. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação era demorada à época, defendeu a fabricação nacional. Foi então criado, em 1900, o Instituto Soroterápico Nacional (atual Instituto Oswaldo Cruz), entidade que assumiu a direção dois anos mais tarde. Em 1903, o presidente Rodrigues Alves encarregou Oswaldo Cruz de acabar com as doenças que tornavam o Rio um perigo não só para os seus moradores como para os que o visitassem e ele assumiu o cargo de diretor geral de Saúde Pública no Rio com a missão de erradicar a febre amarela, a peste bubônica e a varíola na cidade, o que, no caso da febre amarela, foi conseguido em 1907, quando não ocorreu nenhum caso. No entanto, a ignorância que grassava não dava à atuação do sanitarista a unanimidade de hoje: tomou muita porrada na imprensa e no período aconteceu a Revolta das Vacinas, abaixo comentada (fontes: Jornal do Brasil e Testemunha).
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