É a continuação de Elizabeth, de 1998, contando com o mesmo diretor, Shekhar Kapur, e com os atores Cate Blanchett e Geoffrey Rush, com ótimos trabalhos. Apesar de a diferença entre os filmes ser de 10 anos, na história se passam quase três décadas. Desde a produção do primeiro já era planejado que a história da rainha fosse contada em uma trilogia, que revelasse desde sua chegada ao poder até sua morte, 45 anos depois. Depois de quase 30 anos no comando da Inglaterra, a Rainha Virgem se apaixona pelo poeta e pirata Walter Raleigh (interpretado por um inexpressivo Clive Owen). Nesta mesma época (1585), o Rei Filipe II, da Espanha, aparece cada vez mais poderoso, levantando a bandeira do catolicismo e disposto a destronar a monarca e fazer o catolicismo romano retornar à Inglaterra. É daqueles filmes americanos que parecem ter sido feitos apenas para servir de escada para algum ator ou atriz concorrer ao Oscar e Cate Blanchett aproveita e dá show de bola, sendo a favorita para vencer no próximo domingo, repetindo o que fez com o primeiro filme, dez anos atrás. Destaque também para Samantha Morton como Mary Stuart, a infeliz rainha da Escócia (e prima de Elizabeth I). Fora isso, o filme é maniqueísta e apresenta os espanhóis à beira da debilidade mental, especialmente Filipe II e o embaixador espanhol em Londres, todos sempre de preto, para reforçar o papel de vilões na história. Esse paquistanês (o diretor) é um belo puxa-saco dos ingleses...
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