quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Aniversário do cinema falado

Em 6 de outubro de 1927, o musical O Cantor de Jazz, que inaugurou a era do cinema com som sincronizado, estreou em Nova York. Hoje, exatamente oitenta e três anos depois, no shopping center mais próximo você pode assistir a um filme digital em 3D ou, se preferir, fazer down load da internet e o assistir no seu home theater acoplado a uma TV 3D comprada nas Casas Bahia do seu bairro. E no futuro você entrará virtualmente no filme e será o protagonista. Quem viver, verá.

O Cantor de Jazz (The Jazz Singer) é considerado como o primeiro filme de grande duração com falas e canto sincronizado com um disco de acetato. A partir daí, os filmes mudos passaram a ser totalmente substituídos pelos filmes falados ou talkies, que tornaram-se a grande novidade. Al Jolson foi o ator principal do filme e o primeiro a falar e cantar num filme, com sua voz gravada em banda sonora sincronizada.

Na verdade sempre existiu a fala e o canto no cinema, pois em muitas das primeiras projeções os atores e atrizes cantavam escondidos atrás da tela, como uma dublagem, assim como muitos pianistas ficavam a frente da tela, improvisando, enquanto a projeção dos primeiros curtas seguia. Por isto, O Cantor de Jazz é considerado o primeiro filme onde o som estava gravado, mas separadamente, tocando em um disco de acetato.

The Jazz Singer foi produzido pela Warner Bros. com o sistema sonoro Vitaphone. Al Jolson, famoso cantor de jazz da época, canta várias canções no filme, dirigido por Alan Crosland. A história é baseada numa peça de mesmo nome, um grande sucesso da Broadway em 1925, remontada em 1927, com George Jessel no papel principal. Foi um dos primeiros filmes a ganhar o Oscar, dividindo a premiação especial com O Circo, de Charlie Chaplin. (transcrito de Wikipedia)

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