Os tubarões possuem a audição e o olfato mais apurados que os humanos. Mas eles também usam um sentido que nós não possuímos. Os ampulários de Lorenzini conferem ao tubarão o sentido elétrico. Os ampulários consistem em pequenas dobras de células receptoras sensíveis à eletricidade, posicionadas sob a pele da cabeça do tubarão. Estas células são conectadas a poros na superfície da pele através de pequenos tubos preenchidos com uma espécie de geléia. Os cientistas ainda não compreendem tudo sobre esses órgãos ampulários, mas sabem que os sensores permitem que os tubarões sintam a presença dos pequenos campos elétricos gerados por organismos vivos. O alcance do sentido elétrico parece ser bastante limitado (alguns metros à frente do nariz do tubarão), mas isso é o suficiente para caçar peixes e outras presas no oceano.
A água flui pelos sistemas lineares laterais. As vibrações da água estimulam
as células sensoriais no tubo principal, alertando o tubarão sobre a presença de presas e predadores.
Outro órgão de sentido particular é a linha lateral do tubarão. A linha lateral é basicamente um conjunto de tubos abaixo da pele do tubarão. Os dois tubos principais correm pelas laterais do corpo, da cabeça até a cauda. A água flui para dentro desses tubos principais através de poros na superfície da pele. A parte de dentro dos tubos principais são alinhados com projeções semelhantes a fios de cabelo, que são conectados a células sensoriais. Quando algo se aproxima do tubarão, a água que corre pela linha lateral move-se para frente e para trás. Isso estimula as células sensoriais, alertando o tubarão para presas potenciais ou predadores que estejam na área. Isolados, nenhum dos órgãos sensoriais do tubarão seria adequado para a caça. Mas a combinação de todos esses sentidos fazem do tubarão um predador incomparável. O sucesso dos tubarões deve-se, em grande parte, a esses avanços fisiológicos: eles são feitos para encontrar comida. (transcrito de HowStuffWorks Brasil).
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