A maioria das pessoas, quando ouve a palavra acima, logo pensa em sacanagem. Mas, vejam! É uma expressão culta e até - eu diria - divina, pois a sua origem está no Antigo Testamento, em Gênesis, e aqui resumida. Judá teve três filhos homens, sendo Onan o segundo. O primogênito casou-se com Tamar. Este primogênito aprontou alguma que irritou o Senhor, que o liquidou. Entre os bacanas da época o regime de casamento era o Levirato, que procurava garantir a perpetuação do nome familiar obrigando o irmão do morto a casar com a viúva e assim gerar uma prole. Levir, no latim culto, significava "cunhado" (no popular, era "cognato"), daí o nome do regime. Onan viu-se obrigado a casar com Tamar, o que fez muito a contragosto, pois sabia que, pela lei, os filhos dele seriam considerados como sendo do irmão. Então, segundo está escrito no Antigo Testamento, para não gerar filhos "Onan jogava suas sementes à terra". O Senhor descobriu isso e também o liquidou. Por isso, por ser o primeiro efetivamente identificado, modernamente Onan passou a ser considerado o "pai dos punheteiros" e todo aquele fiel seguidor da prática é reconhecido como onanista ou praticante do onanismo. Ahhhh! Você deve estar pensando: - "Tadinha da Tamar, viúva duas vezes e sem filhos!!" Que nada... A danadinha casou-se com o terceiro irmão, tiveram um par de gêmeos e foram felizes para sempre! (fonte: "A Casa da Mãe Joana", ed. Campus, livro de Reinaldo Pimenta). De tudo isso eu fico impressionado mesmo é com estes relatos bíblicos: toda vez que eu leio ou escuto alguma historinha ligada à Bíblia - lá sempre está o Senhor autoritário - só nesta curtinha aí de cima fulminou dois que não rezavam pela cartilha Dele... Caramba!! O Cara era foda.
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