Para homenagear o Dia Internacional da Mulher (parabéns, meninas!) e motivado pela presença na cidade do sr. Robert Allen Zimmerman, aka Bob Dylan, que apresenta para 6.500 pessoas hoje à noite (inaugurando o Rioarena, na Barra da Tijuca, às 21h30) a sua Never Ending Tour (Turnê sem fim), iniciada em 1988 e que completou 2000 apresentações no ano passado, resolvi postar aqui a letra de Blowin’ in the Wind, composta por ele, aos 21 anos, em 1962. Tempos difíceis, guerras estourando, preconceito racial no auge nos EUA, conflitos sociais, violência, desamor... Em Soprando no Vento, Dylan faz perguntas filosóficas sobre temas atemporais, tais como paz, guerra, compaixão, liberdade, o que faz com a canção permaneça atual, transcorridos mais de quarenta anos:
Soprando no vento (Blowin’ in the Wind)
Quantas estradas um homem precisa percorrer,
Antes que venha a ser chamado de homem?
Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar,
Antes que ela possa repousar na praia?
E por quantas vezes ainda as balas de canhão voarão,
Até que sejam para sempre banidas?
A resposta, meu amigo,
A resposta está soprando no vento...
está soprando no vento.
Quantos anos deve uma montanha existir,
Até que se desmanche no mar?
Quantos anos devem algumas pessoas existir,
Até que sejam permitidas a serem livres?
E quantas vezes pode um homem virar sua cabeça,
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta, meu amigo,
A resposta está soprando no vento...
está soprando no vento.
Quantas vezes deve um homem olhar para cima,
Antes que possa enxergar o céu?
Quantos ouvidos deve um homem possuir,
Até que possa ouvir o lamento do próximo?
E quantas mortes ainda serão necessárias,
Até que perceba que pessoas demais morreram?
A resposta, meu amigo,
A resposta está soprando no vento...
está soprando no vento.
http://www.youtube.com/watch?v=A4nPJ-YYHBc&feature=related
(colaboração da Neicir)
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