Na pintura do inglês Richard Westall, "A Espada de Dâmocles" (óleo sobre tela,1812), exposta no Museu de Arte de Ackland, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, os 'belos rapazes' da anedota de Cícero foram transformados em moças virgens para gosto do patrono neoclássico Thomas Hope, que encomendou a peça.
Dâmocles é protagonista de uma anedota moral que figurou originalmente na história perdida da Sicília por Timaeus de Tauromenium (c. 356 - 260 a.C.). Cícero pode tê-la lido em Diodoro Sículo. Ele fez o uso dela em suas Tusculan Disputations V.61 - 62.
Dâmocles, ao que parece, era um cortesão bastante bajulador na corte de Dionísio I - um tirano do século IV a.C. em Siracusa, Sicília. Ele dizia que, como um grande homem de poder e autoridade, Dionísio era verdadeiramente afortunado. Dionísio ofereceu-se para trocar de lugar com ele por um dia, para que ele também pudesse sentir o gosto de toda esta sorte. À noite, um banquete foi realizado, onde Dâmocles adorou ser servido como um rei. Somente ao fim da refeição olhou para cima e percebeu uma espada afiada suspensa por um único fio de rabo de cavalo, suspensa diretamente sobre sua cabeça. Imediatamente perdeu o interesse pela excelente comida e pelos belos rapazes e abdicou de seu posto, dizendo que não queria mais ser tão afortunado.
A espada de Dâmocles é uma alusão frequentemente usada para remeter a este conto, representando a insegurança daqueles com grande poder (devido à possibilidade deste poder lhes ser tomado de repente) ou, mais genericamente, a qualquer sentimento de danação iminente. (Transcrição de Wikipedia)
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