terça-feira, 31 de maio de 2011

Camareira agarra Edison Lobão em hotel

Transcrito da Revista Piauí - Traído pela própria libido que, inevitavelmente, emana charme e carisma por onde passa, o ministro Edison Lobão foi agarrado ontem por uma camareira do Hotel Recanto das Focas, em Campos do Jordão. “É chato ser gostoso”, teria confidenciado Lobão a assessores mais próximos.

Ainda em êxtase, a camareira Lurdes Maria de Oliveira prestou depoimento na 22ª DP e admitiu sua inteira responsabilidade. “Entrei para arrumar o quarto e não notei que o ministro Lobão, educadíssimo e discretíssimo estava sentado na poltrona”, contou ela ao delegado Epaminondas Albuquerque. “Quando o vi de robe de chambre de seda azul, de pernas cruzadas, saboreando um chá e folheando O Caçador de Pipas, não resisti. Me joguei em cima dele. Não sei o que me deu. Que homem cheiroso!”, relatou, ainda trêmula.

Ao saber do ocorrido, o ator Antonio Banderas solicitou uma audiência com Edison Lobão. “Trata-se de um homem que pode orientar a formação de minha figura pública”, apressou-se em esclarecer.

Líderes da oposição, como Kátia Abreu, Alice Portugal e Perpétua Almeida, enviaram um pedido de abertura imediata de uma CPI. “Elas querem apenas ficar próximas de mim para ouvir um tostão da minha voz”, disse Lobão. A presidenta Dilma Rousseff disse que não permitirá o bullying do seu ministro. (Colaboração de Paulo R.M.F.)

Impactos fatais

Quem dispuser de tempo - se não dispuser arranje -, e veja o documentário “Impactos Fatais”, que mostra a ação “civilizatória” dos piedosos europeus no afã de salvar das trevas os povos não brancos. Uma verdadeira aula de eugenia. Como você poderá constatar, os nazistas não começaram nada, apenas deram continuidade e sofisticaram o método que teve início com a Guerra Negra (o genocídio dos aborígenes da Tasmânia), por volta de 1820, e foi empregado depois na Índia e na Namíbia. O buraco é muito mais embaixo.

Como parte da comemoração do bicentenário da Lei de Abolição ao Tráfico de Escravos (1807), a BBC 4, dentro da chamada “Abolition Season”, exibiu uma série composta por três episódios, independentes entre si, abordando a história e os aspectos do racismo pelo mundo. São eles: “O Poder do Dinheiro”, “Impactos Fatais” e “Um Legado Selvagem”.

Impactos Fatais (Racism: A History)

É a mais superficial das diferenças humanas, tem apenas a profundidade da pele. No entanto, como construção ideológica, a ideia de raça impulsionou guerras, influenciou a política e definiu a economia mundial por mais de cinco séculos.

O programa aborda as teorias raciais desenvolvidas na era vitoriana, a eugenia, o darwinismo social e o racismo científico, desenvolvendo a narrativa a partir da descoberta dos restos mortais encontrados no deserto da Namíbia pertencentes às primeiras vítimas do que ficaria conhecido como campo de concentração, 30 anos antes de o nazismo chegar ao poder na Alemanha.

Tais teorias levaram ao desenvolvimento da eugenia e das políticas raciais nazistas.

O documentário sustenta que os genocídios coloniais, o campo de morte da ilha de Shark, a destruição dos aborígenes tasmanianos e os 30 milhões de indianos vítimas da fome, foram apagados da história da Europa, e que a perda desta memória encoraja a crença de que a violência nazista foi uma aberração na história daquele continente. Mas que, assim como os ossos ressurgidos no deserto da Namíbia, esta história se recusa a ficar enterrada para sempre.

Ficha Técnica: Título Original: “Racism: A History” (Part 2). País de Origem: Inglaterra. Gênero: Documentário. Tempo de Duração: 60 minutos. Ano de Lançamento: 2007. Estúdio/Distrib.: BBC Four. Direção: Paul Tickell

Veja no YouTube clicando aqui embaixo

Piadas cubanas

Em Havana, um menino chega da escola faminto e pergunta à sua mãe:
— Mamãe, o que vamos comer?
— Nada, filhinho.
O menino vê o papagaio da casa e diz:
— Nem papagaio com arroz?
— Não temos arroz, filhinho.
— E papagaio assado?
— Não temos gás.
— Assa na churrasqueira elétrica!
— Não temos eletricidade, filho.
— Que tal papagaio frito?
— Não temos óleo, querido.
Grita o papagaio:
— Viva Fidel!!! Viva Fidel!!!
Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Bush e pergunta à classe:
— De quem é este retrato?
Silêncio absoluto.
— Eu vou ajudar vocês um pouquinho. É por culpa deste senhor que nós estamos passando fome.
— Ah, professora! É que sem a barba e o uniforme não dava para reconhecer!
Fidel está fazendo um de seus famosos discursos:
— E a partir de agora teremos de fazer mais sacrifícios!
Diz alguém na multidão:
— Trabalharemos o dobro!
— .E temos de entender que haverá menos alimentos!
Diz a mesma voz:
— Trabalharemos o triplo!
— .E as dificuldades vão aumentar!
Completa a mesma voz:
— Trabalharemos o quádruplo!
Aí o Fidel pergunta ao chefe de segurança:
— Quem é esse sujeito que vai trabalhar tanto?
— O coveiro, mi comandante.
O governo revolucionário vai tomar todas as providências para que nenhum cubano vá para a cama sem comer. Vai recolher todas as camas!
O pai cubano pergunta ao filho pequeno:
— O que você quer ser quando crescer?
— Estrangeiro.
Putin, presidente da Rússia, foi a Cuba e ficou impressionado com o número de pessoas usando sapatos com solas furadas, rasgados em cima, etc.
Estranhou que, depois de passados 40 anos de “melhoras” as pessoas ainda estavam com sapatos rasgados e maltratados.
Perguntou a Fidel a razão disso.
Fidel, indignado, respondeu com uma pergunta:
— E na Rússia, não é a mesma coisa? Vai me dizer que lá todo mundo tem sapato novo?
Putin disse a Fidel que fosse à Rússia para conferir. E se ele encontrasse um cidadão qualquer com sapatos furados, tinha a permissão para matar essa pessoa.
Fidel tomou um avião e se mandou para Moscou. Quando desembarcou, a primeira pessoa que viu estava com sapatos rasgados e furados, que pareciam ter pertencido ao avô. Não titubeou. Tirou a pistola e matou o sujeito. Afinal, tinha permissão de seu colega Putin para fazer isso.
No dia seguinte os jornais anunciaram:
PRESIDENTE DE CUBA MATA SEU EMBAIXADOR NO AEROPORTO.
Fidel Castro morre e chega no céu, mas não estava na lista. Assim, São Pedro o manda ao inferno.
Quando chega lá, o Diabo em pessoa o recebe e diz:
— Olá, Fidel, seja bem-vindo. Eu estava à sua espera. Aqui você vai se sentir em casa.
— Obrigado, Satanás, mas estive primeiro no céu e esqueci minhas malas lá em cima, na portaria.
— Não se preocupe. Vou enviar dois diabinhos para pegar suas coisas. Os dois diabinhos chegam às portas do céu, mas as encontram fechadas, porque São Pedro tinha saído para almoçar.
Um dos diabinhos diz ao outro:
— Olha, é melhor pularmos o muro. Aí pegamos as malas sem perturbar ninguém.
Então, os dois diabinhos começam a escalar o muro. Dois anjinhos passavam por ali, e ao verem os diabinhos, um comenta com o outro:
— Não faz nem dez minutos que Fidel está no inferno, e já temos refugiados.
(Colaboração de Paulo Roberto C.N.)

Quem nunca comeu um rabo não sabe o que está perdendo

É o que diz Ana Maria Braga, no "Mais Você". Para ver, clique ► AQUI ◄
(Colaboração de Vanderson Q.)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Comercial Shell Ferrari

Aqui está um comercial da Shell mostrado na Europa. Aparentemente, eles estão vendendo a gasolina mas os carros usados no vídeo roubam a cena. A Ferrari utilizou vários de seus carros de corrida originais e filmou-os correndo ao redor do mundo, pelas ruas de Roma, Rio de Janeiro, Nova York, Hong Kong, Honolulu e Mônaco. A melhor parte é o som, a partir do baixo-profundo, notas do início da era do motor dianteiro, cada cena corta para uma geração posterior, terminando com o lamento de um carro da F1 moderna. (Colaboração de Isabel S.)


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Uma história judaica

Um homem pobre achou uma carteira com mil rublos. No dia seguinte quando foi à sinagoga ouviu que o banqueiro Yossel tinha perdido uma carteira com mil rublos e prometido recompensa de cinquenta rublos a quem achasse e lhe devolvesse. Depois do serviço ele foi rapidamente à casa do Yossel, bateu na porta e quando Yossel abriu, entregou-lhe a carteira com os 1.000 rublos.

Yossel pegou a carteira, contou o dinheiro e disse: “- Vejo que você já pegou a recompensa! Tinha mil e cinquenta rublos na carteira e agora só tem mil.”

“- Mas isso não é verdade,” protestou o pobre homem. “- Só tinha 1000 rublos aqui. Você me deve cinquenta rublos de recompensa.” Os dois discutiram e no final concordaram em ir ao rabino para julgar o caso.

Os dois apresentaram o caso ao rabino. O homem pobre reclamou que tinha 1000 rublos na carteira e que Yossel lhe devia 50 rublos de recompensa por ter-lhe devolvido a carteira. Mas Yossel, o banqueiro, dizia que tinha 1.050 rublos na carteira e que não devia nada.

“- Rabino, o senhor precisa me acreditar,” acrescentou o homem rico.

“- Certamente acredito no senhor,” respondeu o rabino. Agora o homem rico estava cheio de sorrisos enquanto o pobre homem estava devastado.

Então o rabino pegou a carteira e a entregou ao homem pobre: “- Tome, é sua. Pode ficar com você!”

“- O que o senhor está fazendo?” protestou o homem rico com raiva. “- O senhor não acredita em mim?”

"- Certamente acredito em você. Você falou que era honesto e acredito em você. Acredito que tivesse 1.050 rublos em sua carteira. No entanto, devo acreditar que o homem pobre aqui também seja um homem honesto, pois lhe devolveu a carteira.

Se ele fosse desonesto teria ficado com a carteira inteira com todo o dinheiro. Sabendo agora que vocês dois são pessoas honestas, tenho que acreditar que a carteira em questão não é a que você perdeu e deve ser de outra pessoa. Então, até que o dono de verdade apareça, a carteira ficará com ele.”

“- Mas e o meu dinheiro?”, perguntou o homem rico.

“- Ora você terá somente que esperar até que alguém ache uma carteira com exatamente 1.050 rublos e lhe devolva!” (Colaboração de Nelson S.).

Papo de morcego velho

Colaboração de Catarina S.P.

Teorema de Pitágoras

Pitágoras estava com um problema e não conseguia solucioná-lo. Além disso, não parava mais em casa. A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com quatro cadetes do quartel ao lado.

Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia.

Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou. O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado. Subiu na montanha ao lado do cemitério para meditar, e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.

Era óbvio: o quadrado da puta Enusa era igual a soma dos quadrados dos cadetes. (Colaboração de Isabel S.)

O caso do mordomo desempregado

O velho conde retornando de seu passeio matinal, chega à sua mansão e é recebido pelo seu mordomo, que, desmedidamente respeitoso, com um largo sorriso, abre-lhe a porta e, de cabeça abaixada, o saúda:
- Entre, seu filho de uma grande puta!!! De onde é que a porra do conde vem com essa cara de viado velho?
E o conde, sorridente, lhe responde:
- Do otorrino, acabo de comprar um aparelho auditivo.
(Colaboração de Isabel S.)

domingo, 29 de maio de 2011

Zé Silva em "Conexão Madrid", contos do Facebook

Zé Silva em "Conexão Madrid", a estória que deu origem aos contos.
por Marco Simas

Publicação em capítulos, todos os domingos no Facebook, às 17h30. Veja aqui os primeiros dois capítulos. O terceiro será publicado no próximo domingo, 5 de junho

Silva, Zé Silva, foi da Federal.
Investigador implacável e honesto.
Por isso acabou expulso.
Agora anda pelo seu bairro, esperando dar camelo na cabeça.


PRIMEIRO CAPÍTULO
Publicado em 22 de maio de 2011

Meu celular tocou, coisa cada vez mais rara. Era o Dimitre meu ex-parceiro na Polícia Federal.

— O que você tem feito? — Perguntou assim, como quem tem alguma urgência.

— Nada, estou em casa coçando o saco, literalmente.

Depois que fomos expulsos da polícia eu e o Dimitre pouco nos vimos. Foi consenso de que precisávamos dar um tempo diante das circunstâncias. Não era bom para ninguém ser visto com um corrupto. Pois foi disso que acabamos injustamente acusados.

Tudo aconteceu muito de repente e sem a menor chance de defesa. Estávamos envolvidos em uma investigação internacional que corria em segredo de justiça e muito perto de uma conclusão bombástica.

Uma extensa lista, com nomes de políticos, empresários, policiais e membros do poder judiciário, rapidamente se desenrolou a nossa frente. A quadrilha só não fazia chover, de resto, praticava de lavagem de dinheiro a exploração sexual de menores, passando pelo tráfico internacional de drogas e armas.

Quando estávamos para fechar o cerco apareceram acusações de abuso de poder e, entre aspas, “provas irrefutáveis” de recebimento de propina por Dimitre e eu, para fazermos aparecer as tais acusações contra o bando de poderosos. Passamos um bom tempo do outro lado, ou seja, viramos réus, perdemos as conexões, enquanto as provas que juntamos num longo e custoso período viravam poeira empurrada para debaixo do tapete persa de alguma sala de interesses em Brasília.

Um dia, meses depois de consumada a expulsão, Dimitre me ligou e me disse que estava pensando em abrir uma empresa de segurança, já arrumara até um cliente, uma loja de ferragens. Não dei atenção e seguimos mais um tempo sem nos falar.

Agora pelo visto ele voltava à carga:

— O que você quer? Perguntei enquanto tirava a mão de dentro da bermuda para pegar um cigarro. Depois do caso descrito acima voltei a fumar vez por outra.

— Ainda penso naquela história da empresa de segurança. Cara é uma mina de ouro. A gente começa protegendo uma loja e daqui a pouco a rua inteira vai querer nossos serviços. É só uma questão de tempo.

O Juarez lembra-se dele? Pois o Juarez começou assim e agora já faz segurança numa porrada de agências bancárias.

— Acho que não fico afim não, isso é complicado, esse troço de ter uma empresa. É papelada, imposto, funcionário. Pô Dimitre, quem é que precisa de coisas assim?

— Você sempre foi um cara sem ambições. Olha aqui Silva, vai fazer o quê? Ficar aí criar barriga e viver de biscates? Cara isso vai acabar com você. Daqui a pouco vai aceitar qualquer negócio e aí, meu camarada, aí o bicho pega.

— Sabe de uma coisa Dimitre? Minha vontade é virar pescador, ir aí para o interior, arrumar um barco e ficar pescando e bebendo caipirinha.

— Não dou dois meses pra te ver aqui atrás de um trabalhinho. Qual é? Vida pacata meu amigo é pra rico. E você acha que pescador não rala?

Fiquei um tempo em silêncio, o suficiente pra ele perceber que aquele papo estava terminado. Levantei do sofá e saí do alcance do ventilador, o calor me envolveu como quando se abre um forno depois de horas aceso, recuei três passos e parei embaixo do vento. A boca estava seca, pedia por uma caipirinha.

— Tá bom, Silva. Mas pensa nisso com carinho, pra mim o parceiro, o sócio é você, não confio em mais ninguém, sabe disso!

Incrível como as pessoas, por mais que convivam, não conhecem umas as outras. Melhor deixar assim, se era assim que Dimitre pensava.

Combinamos um encontro para o outro dia, um sábado, quando iríamos beber umas e outras no bar do Xará, aqui mesmo em Brás de Pina. Eu cada vez gostava menos de sair da área, por dois motivos: um que podia ficar só de bermuda e chinelo, outro é que quanto menos me mexia, menos gastava, o negócio do dinheiro, outra coisa que ficava escassa na minha vida.

Olhei o relógio do celular e vi que ainda dava tempo de fazer uma fezinha no bicho, há tempos que ando cismado com o camelo, acho que sonhei, não sei.

Cerquei e joguei uma merreca na cabeça, vai que dá. Na volta pra casa passei na barbearia do Vicente. Se tem uma coisa que detesto é tirar qualquer pedaço de mim, seja barba, unha, cabelo. Prefiro entregar na mão de algum profissional, fechar os olhos e nem pensar sobre o assunto.

Mas era justamente na barbearia que as coisas começariam a acontecer...


SEGUNDO CAPÍTULO
Publicado em 29 de maio de 2011

Na barbearia encontrei o Vicente e Jorge, farmacêutico aposentado, fixados em um tabuleiro de damas. Vicente é um desses profissionais que a gente encontra no nosso bairro e tem a certeza que ele já estava lá quando o bairro surgiu. Conhece a todos e é onde a maioria dos homens, mais do que para cortar o cabelo, vai para uma conversa rápida sobre os mais variados assuntos. É também onde muitos se tornam técnicos de futebol, críticos em política e economia e reafirmam suas opiniões sobre o sexo oposto. A grande virtude de Vicente é saber ouvir e concordar sempre, ou quase sempre. Não há concordância de sua parte se alguém fala mal do seu América. Um time de futebol que vive no e do pretérito.

Esperei a partida de dama chegar ao fim pra me sentar na cadeira. Vicente já sabia o que e como fazer.  Encheu meu rosto de espuma, mas nesse momento o celular tocou pela segunda vez no dia. Dei uma desculpa que estava esperando uma resposta de trabalho, limpei a orelha e atendi, apesar de não reconhecer o número.

— É o José Silva, o detetive? — Perguntou uma voz de mulher, que eu diria que andava pelos trinta anos, era morena e perigosa.

— Como é que é? — Perguntei intrigado com aquela história de detetive.

— Seu Silva, meu nome é Letícia, quem me passou o número foi um amigo seu da polícia. — Ela deu um tempo para tragar o cigarro. — Preciso dos seus serviços, é um caso de vida ou morte. A minha vida está em risco.

— Olha dona Letícia, houve algum engano. Eu não sou detetive nenhum. Eu apenas fui policial e ajudo um ou outro amigo em dificuldades.

Vicente e Jorge se interessaram pelo assunto e se aproximaram da cadeira. Vicente fazia sinais querendo saber quem era?

— O senhor foi muito bem recomendado. Por que não marcamos um encontro e conversamos melhor? Vou lhe passar o endereço, o senhor pode anotar?

Sem saber o que fazer pedi caneta e papel ao Vicente, que se prontificou a anotar.

— O senhor pode vir hoje ainda. — Não foi uma pergunta.

— Vou ver se dá, tenho umas coisas pra resolver...

— Seu Silva, o senhor não entendeu. Tem de ser hoje. — Fez uma pausa, a respiração ansiosa era audível. — Posso pagar muito bem.

— Quanto? — Perguntei num rompante, o coração se encheu de esperança.

Ao ouvirem minha pergunta os dois se acercaram ainda mais, com enormes interrogações nos olhos arregalados.

— Qual é o seu preço? — Perguntou e arrefeceu meus impulsos. Mas antes que dissesse algum valor, completou: — Dou ao senhor dez mil reais. 14 horas aqui.

E desligou o telefone.

Os dois me olhavam, Vicente esfregava o dedo indicador no polegar. Guardei o celular, recostei na cadeira e disse para o Vicente: — Capricha nessa barba.

No mesmo instante passou o garoto que distribuía os resultados do bicho.

— O que foi que deu? Perguntei. — Deu cobra. Eu ri e acrescentei: — Pra mim deu Camelo, na cabeça.

Só algum tempo depois foi que reconheci: realmente dera cobra, das criadas...

Continua...

Para ver o terceiro capítulo ► Clique aqui domingo dia 5 de junho ◄

Outros usos para aviões

O Hotel Costa Verde, na Costa Rica, tem uma suite com dois quartos montada em uma fuselagem recuperada de um Boeing 727 de 1965, que agora é utilizada para novos ‘voos’ Na baixa temporada a diária é de US$ 250.00 (US$ 500 na alta).

Se você quiser saber mais sobre o hotel ► CLIQUE AQUI ◄

Usar fuselagens de aviões para outras finalidades não é novidade. Aqui mesmo no Brasil existem alguns velhos DC3 transformados em bares. Mas nos Estados Unidos isso é até comum, como pode-se ver pelos exemplos na internet.

Uma destas histórias aconteceu em 1996, quando Joanne Ussery, uma cabeleireira do Mississipi estava procurando uma casa de veraneio para comprar e seu cunhado, um controlador de tráfego aéreo, lhe deu uma sugestão heterodoxa. Resultado: Ussery comprou a fuselagem de um Boeing 727 sucateado (com 42 metros de comprimento), pela qual pagou US$ 2,000.00. Gastou US$ 4,000.00 para transportá-lo até o local e US$ 24,000.00 - e seis meses - para transformá-lo na casa que queria, na beira de um lago. Nada mal para um investimento de trinta mil dólares!

Colaboração de Ilton S.A.

Jornalismo de araque


A Globo durante o futebol repercutiu o resultado da F1 em Mônaco, mas não deu um pio sobre a quase concomitante '500 Milhas de Indianápolis' (que hoje completou 100 anos de corridas), da Fórmula Indy coberta pela Band. E esta não falou nada sobre Mônaco. Junto com as '24 horas de Le Mans' são as três corridas de automóveis mais famosas do mundo e as emissoras brasileiras falam de uma e de outra conforme os seus interesses. Que empresas de jornalismo são essas?!?

Cacoetes, haja saco!

Alguém aí relacionado com a mídia bem que poderia mandar recados para os comentaristas de futebol da Globo e da Band para que eles 'manerem' no uso de algumas expressões. Junior geralmente começa as suas falas com "como eu disse anteriormente..." Além de ...chato, chove no molhado, pois se ele já "disse" só pode ter sido "anteriormente". E o agora domesticado Edmundo está sempre falando "na minha ótica"... Aliás, na Band o melhor é tirar o som, pois eles ainda nos agridem com o inacreditável sotaque do Neto e as babaquices sem limites do Milton Neves. Ai que saudades do João Saldanha! :(

Bobeadas do Galvão


Aliás, cabe registrar mais uma bobeada histórica do pretencioso Galvão Bueno durante a transmissão do GP de Mônaco, ainda há pouco. Em pleno ar ele deu um puxão de orelhas na jornalista da Globo que, dos boxes, avisou que os pneus estava sendo trocados com a corrida sob bandeira vermelha. Tanto Galvão quanto Reginaldo Leme, do alto de suas 'sabedorias' desandaram a explicar porque isso não poderia acontecer, dado o regime de "pista fechada".
Pois quando a corrida recomeçou e eles perceberam que os pneus foram trocados (todo mundo viu, menos eles, a marca Pirelli antes era amarela e de repente apareceu vermelha), ficaram feito dois bobões a falar que "ué, trocaram os pneus", com a voz da jornalista ao fundo: - "Eu não disse?"
Pra não passar recibo, ficaram criticando a autorização dada pela direção de prova... Fala sério, Galvão! Na próxima você presta mais atenção no que te falam, tá? :0

sábado, 28 de maio de 2011

Cabidinho: é Belmonte mas tem personalidade


Deu n’O Globo - Um observador atento, mas apressado, terá a certeza de que o Cabidinho, antigo pé-sujíssimo reinaugurado de roupa nova em 2009 em Botafogo, virou filial da rede Belmonte. Afinal, a decoração é igual; os uniformes, idênticos; e o logotipo, primo-irmão. Mas o que parece padronização é só inspiração mesmo. E com algumas exclusividades que fazem do bar, apesar da aparência, um lugar de muita personalidade.

Para começar, ele ressuscita um conceito que parecia esquecido em nossa cidade receosa da violência. Abre 24 horas, sete dias por semana. Só por isso, a boemia inveterada já agradece, compungida. Apesar do cardápio "tem de tudo" - com direito até a uma versão ogra da empada aberta do Belmonte - o Cabidinho também se arrisca com sucesso no campo da sofisticação. Graças ao dedo de Mário de Souza, ex-maitre do Mistura Fina que agora gerencia a casa, é possível tomar sopa de batata-baroa com gorgonzola ou comer berinjela grelhada no azeite a qualquer hora. Mas os boêmios toscos, como eu, preferirão mesmo os sanduíches "tipo trailer", perfeitos para reforçar o café da manhã de quem ainda nem dormiu.

O novo dono, seu João, também anda aberto a outras novidades. A última começou ontem: moça que pedir taça de espumante nacional (R$ 15) ganha duas. Mas tem que ser mulher. Ou, sei lá, estar vestindo saia. Bar Cabidinho: Rua Paulo Barreto 65, Botafogo - 2539 8737. Diariamente, 24 horas. C.C.: Todos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Fernando Pessoa

Segunda Parte / Mar Português
Possessio maris.
"...Valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena..."


I. O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

II. HORIZONTE
O mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.

Linha severa da longínqua costa —
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstrata linha

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
Os beijos merecidos da Verdade.

III. PADRÃO
O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.

IV. O MOSTRENGO
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

V. EPITÁFIO DE BARTOLOMEU DIAS
Jaz aqui, na pequena praia extrema,
O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,
O mar é o mesmo: já ninguém o tema!
Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro.

VI. OS COLOMBOS
Outros haverão de ter
O que houvermos de perder.
Outros poderão achar
O que, no nosso encontrar,
Foi achado, ou não achado,
Segundo o destino dado.

Mas o que a eles não toca
É a Magia que evoca
O Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
É justa auréola dada
Por uma luz emprestada.

VII. OCIDENTE
Com duas mãos — o Ato e o Destino —
Desvendamos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o fecho trêmulo e divino
E a outra afasta o véu.

Fosse a hora que haver ou a que havia
A mão que ao Ocidente o véu rasgou,
Foi a alma a Ciência e corpo a Ousadia
Da mão que desvendou.

Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.

VIII. FERNÃO DE MAGALHÃES
No vale clareia uma fogueira.
Uma dança sacode a terra inteira.
E sombras desformes e descompostas
Em clarões negros do vale vão
Subitamente pelas encostas,
Indo perder-se na escuridão.

De quem é a dança que a noite aterra?
São os Titãs, os filhos da Terra,
Que dançam na morte do marinheiro
Que quis cingir o materno vulto
— Cingiu-o, dos homens, o primeiro —,
Na praia ao longe por fim sepulto.

Dançam, nem sabem que a alma ousada
Do morto ainda comanda a armada,
Pulso sem corpo ao leme a guiar
As naus no resto do fim do espaço:
Que até ausente soube cercar
A terra inteira com seu abraço.

Violou a Terra. Mas eles não
O sabem, e dançam na solidão;
E sombras disformes e descompostas,
Indo perder-se nos horizontes,
Galgam do vale pelas encostas
Dos mudos montes.

IX. ASCENSÃO DE VASCO DA GAMA
Os Deuses da tormenta e os gigantes da terra
Suspendem de repente o ódio da sua guerra
E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus
Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus,
Primeiro um movimento e depois um assombro.
Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro,
E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões.

Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta
Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovôes,
O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.

X. MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

XI. A ÚLTIMA NAU
Levando a bordo El-Rei D. Sebastião,
E erguendo, como um nome, alto o pendão
Do Império,
Foi-se a última nau, ao sol azíago
Erma, e entre choros de ânsia e de presago
Mistério.

Não voltou mais. A que ilha indescoberta
Aportou? Voltará da sorte incerta
Que teve?
Deus guarda o corpo e a forma do futuro,
Mas Sua luz projecta-o, sonho escuro
E breve.

Ah, quanto mais ao povo a alma falta,
Mais a minha alma atlântica se exalta
E entorna,
E em mim, num mar que não tem tempo ou 'spaço,
Vejo entre a cerração teu vulto baço
Que torna.

Não sei a hora, mas sei que há a hora,
Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora
Mistério.
Surges ao sol em mim, e a névoa finda:
A mesma, e trazes o pendão ainda
Do Império.

XII. PRECE
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.

Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.

Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância —
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
(Colaboração de Nelson S.S.)

Batom no espelho

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas, de 12 anos, que usava batom, todos os dias beijava o espelho para remover o excesso. O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha que fazer um esforço enorme para retirar o batom do espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom.
Um dia, o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que estava sendo muito difícil remover todos os dias aquelas marcas que elas deixavam. Deu conselhos em forma de palestra que durou mais de 40 minutos. No dia seguinte, as marcas de batom no banheiro reapareceram.
No outro dia, o diretor novamente juntou o bando de meninas e, desta vez, levou consigo o zelador ao banheiro, e pediu-lhe para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador (com luvas nas mãos) imediatamente pegou um pano, mergulhou-o no vaso sanitário e passou no espelho. As marcas nunca mais apareceram. Moral da história: Há professores e há educadores... Comunicar é sempre um desafio! Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar o resultado desejado. (Colaboração de Paula C.K.P.)

Bar Luiz

O Bar Luiz foi fundado por Jacob Wendling, alemão de tradição judaica, sob o nome de Zum Schlauch (A Serpentina, em alemão). Em 1901 passou a pertencer a Adolf Rumjaneck, afilhado do fundador do Bar que, em homenagem ao padrinho, mudou-lhe o nome para Zum Alten Jacob (Ao Velho Jacob). Em 1908 'Seo' Jacob partiu para a Suíça e Adolf assumiu em definitivo a direção do estabelecimento, mudando-lhe o nome para Bar Adolph. Em 1927 instalou-se à rua da Carioca, 39, onde está até hoje. Mas por pouco não foi destruído. Na época da guerra, um grupo de estudantes insuflados por João Saldanha tentou destruir o dito Bar. Consta que foi Ary Barroso quem o salvou da turba nacionalista e antinazista, porém burra, pois os proprietários eram de origem judaica. Nessa altura do campeonato, o Bar já pertencia a Ludwig Vöit, austriaco de nascimento, que ao naturalizar-se brasileiro adotou o nome de Luiz, pelo qual o bar passou a ser conhecido. Moral da história: antes de praticar qualquer violência, informe-se primeiro. Se Ary Barroso não tivesse contido João Saldanha naquela ocasião, não aconteceria a foto acima no almoço de hoje... (colaboração de Nelson S.S.)

Aconteceu no futuro

Kibeloco

terça-feira, 24 de maio de 2011

O que ver em Paris na primeira viagem

Points de Paris
by Cris Meyer

Rive Gauche
- Principal avenida: Boulevard Saint German-des-Prés (bom para caminhar)
- Quartier Latin (5º / 6º  Arrondissement) - bairro localizado no final da Saint Gemain que concentra universidades e escolas (*)
- Jardin du Luxembourg (*)
- Panthéon (*)
- Rue Mouffetard, divertida com bom comércio (*)
   (*) tudo pertinho
- Rue Saint Michel à noite, muvuca dos jovens
- Musée D´Orsay, tem filas enormes
- Torre Eiffel

Rive Droite
- Avenue des Champs-Élysées (início: Place de La Concorde; final: Arco do Triunfo)
Sugestão: começar no Arco do Triunfo e ir descendo, pois é o trecho mais movimentado.
- Musée du Louvre (ver apenas o que mais interessar) e
- Jardim das Tuilleries, ao lado do Louvre
- Les Halles (pitoresco)
- Opera
- L'église de la Madeleine (Igreja linda!! Andar ao redor, comércio bem simpático mas caro. Lá está o famoso Café e Loja Fauchon (chocolates, iguarias finas, é um luxo!). É um ponto turístico badalado.
- Montmartre (bairro boêmio de Paris) - Visitar Basilique du Sacré-Cœur (Basílica do Sagrado Coração) e a Place du Tertre (onde os artistas se reunem)

Imperdível aos DOMINGOS
- Place des Vosges, a mais antiga de Paris, onde morou Vitor Hugo (*)
- Ir em Marais, mais conhecido como o bairro judaico de Paris (*)
- Rue des Francs Bourgeois, no domingo a rua fica para pedestres e as lojas abrem (*)
(*) tudo pertinho

Ilha (no meio do Sena)
- Passear no Bateaux-Mouche
- Na ilha, visitar a Cathédrale Notre Dame de Paris

Doa-se gatos com dois meses de idade

Continuo procurando dono

Você sabe o que é isto?

É um disco rígido (hard disk) de 5 Mb, sendo desembarcado de um cargueiro da finada Pan American Airways (Panam, na foto ainda usando a logo PAA). Em setembro de 1956, a IBM lançou o 305 RAMAC, o primeiro computador com disco rígido. Somente o disco pesava cerca de uma tonelada, com capacidade de 5 megabytes. E você aí reclamando do seu pendrive com 4 gigabytes... (Colaboração de Rogério A.R.)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A ruiva, a morena e a loura

Num escritório do centro da cidade trabalhavam três mulheres - uma ruiva, uma morena e uma loura - que tinham por chefe uma quarta mulher. Num belo dia notaram que a chefe adquiriu o hábito de sair uma hora mais cedo. Então, as três colegas decidiram que quando a chefe saísse elas em seguida sairiam. A chefe nunca voltava para encerrar o expediente e assim elas se consideravam seguras para também sair mais cedo. E  por que é que elas também não poderiam o mesmo que a chefe?

No primeiro dia, a morena ficou absolutamente radiante por ir para casa mais cedo. Cuidou do jardim, passou algum tempo brincando com o filho e foi para a cama mais cedo. A ruiva também ficou deliciada com o tempinho extra. Aproveitou para uma aula rápida na academia de ginástica antes de se preparar para um encontro ao jantar.

A loura ficou feliz por chegar em casa antes da hora normal e assim fazer uma surpresa para o marido, mas quando chegou ao quarto ouviu vários ruídos abafados. Abriu a porta lenta e silenciosamente e ficou mortificada por ver o marido com a sua chefe em grande ação na cama! Suavemente fechou a porta e saiu de casa.

No dia seguinte, durante uma pausa para o café, a morena e a ruiva planejavam sair de novo mais cedo e perguntaram à loura se ela queria fazer o mesmo. - "Nem pensar!" - respondeu - "Ontem quase a chefe me pegou!" (Foto da internet; colaboração de Vanessa M.C.P.)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A importância de conhecer o cliente e o mercado

Um dos mais bem sucedidos vendedores de Coca-Cola nos Estados Unidos volta de uma frustrada temporada comercial em Israel.

Seu amigo lhe pergunta: - Por que você não conseguiu ter sucesso com os israelenses?

O vendedor lhe disse: - Quando eu fui designado para o Oriente Médio, eu estava confiante de que conseguiria vender muito bem nas áreas rurais. Mas havia um problema, eu não sei falar hebraico. Então, pensei em criar um outdoor com uma sequência fotográfica de três imagens para transmitir a nossa mensagem de vendas.

Imagem 1: um homem caído na areia do deserto... totalmente exausto, a ponto de desmaiar.
Imagem 2: o homem bebe Coca-Cola.
Imagem 3: nosso homem, agora completamente recuperado.

Então, mandei afixar o outdoor em todos os lugares.

- Bem - diz-lhe o amigo - parece-me que isso deveria ter funcionado muito bem!

O vendedor respondeu: - Eu só não sabia que os israelenses lêem da direita pra esquerda!!!
(Colaboração de Joel S.J.)

Sexta-feira

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Louras ao volante

A loura, esbaforida, chega em casa e encontra o maridão no sofá:
- Benhê, eu preciso contar uma coisinha. Não vá ficar bravo comigo não. Mas bati o nosso carro!
- Meu Deus, mulher! Mas você se machucou?
- Não! Está tudo bem.
- Bateu o carro onde, criatura?
- Na árvore que fica na calçada, quando entrei na garagem...
- Mas, querida! A árvore da calçada fica na rua de trás!
- É que... bem é melhor você ir lá ver...

Colaboração de João B.S.

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães

Espero que nenhuma das minhas mamães amigas cometa o desatino de aceitar um convite para 'comer fora' logo hoje, um dos maiores programas de índio que se tem notícia. Dado que também não quero que vá para o fogão, então que se intime o filho - e se este ainda for pequeno, o parceiro - para que ele assuma a cozinha e prepare o almoço deste domingo festivo. E a mamãe fica sentada no sofá, bebendo cerveja...
Parabéns mamães!!!  

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O avesso do avesso

Crônica de Nelson Motta, originalmente publicada em O Globo (6.mai.11)
 
Está bombando no YouTube e provocando acessos de gargalhadas e deboches um filme em preto e branco com o prosaico título "Maranhão 66" (link para o filme ao final). Aparentemente é um documentário sobre a posse de José Sarney no governo do Estado, feito por encomenda do eleito. Mas é assinado por Glauber Rocha.

Com 35 anos, cabelos e bigode pretos, Sarney discursa para o povo na praça, num estilo de oratória que evoca Odorico Paraguaçu, mas sem humor, a sério, que o faz ainda mais caricato e engraçado. Sobre seu palavrório demagógico, Glauber insere imagens da realidade miserável do Maranhão, cadeias cheias de presos, doentes morrendo em hospitais imundos, mendigos maltrapilhos pelas ruas, crianças esquálidas e famintas, enquanto Sarney fala do potencial do babaçu.

Só alguém muito ingênuo, ou mal-intencionado, poderia imaginar que Glauber Rocha fizesse um filme chapa-branca. Em 1964, com 25 anos, ele tinha se consagrado internacionalmente com "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e vivia um momento de grande prestígio, alta criatividade e absoluto domínio da técnica e da narrativa cinematográfica. E odiava a ditadura que Sarney apoiava. Em "Maranhão 66", a narrativa se estrutura na dialética entre as imagens da realidade dramática e a demagogia caricata do jovem político provinciano que está tirando do poder um velho coronel - para se tornar ele mesmo o novo coronel.

O filme dentro do filme é imaginar o susto de Sarney quando o viu. Em vez de filmar uma celebração vitoriosa, Glauber usou e abusou da vaidade e do patrocínio de Sarney para fazer um devastador documentário sobre um arquetípico político brasileiro. E uma pesquisa para "Terra em Transe", que filmou em seguida e hoje é considerado a sua obra-prima. Sarney foi a base para o líder populista interpretado por José Lewgoy, famoso como vilão de chanchadas. Glauber dizia que o artista também tem que ser um profeta; mas a sua obrigação é de profetizar, não de que as suas profecias. (Colaboração de Luiz F.L.F.)

Veja o filme (11 minutos) ► Maranhão 66

Batendo o ponto

Dieta do Pará

O Pará vai ficar magrinho - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem (5.mai.11) a realização dos plebiscitos para decidir sobre a criação dos Estados de Tapajós e Carajás. O texto do Projeto de Decreto Legislativo nº 731/2000, que trata do plebiscito do Tapajós, de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), vai voltar para ratificação do plenário do Senado, já que houve mudança no texto original. A proposta sobre o Carajás já vai direto para promulgação da presidente Dilma Rousseff. Nas duas propostas aprovadas foi inserido um item que estabelece o prazo de seis meses após a aprovação dos projetos para a realização dos plebiscitos, que deverão ser realizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um único dia. Custo previsto: R$ 8,5 milhões.

O movimento separatista baseia-se muito nas experiências de Goiás e Mato Grosso, que conseguiram progredir socioeconomicamente, segundo Josenir Gonçalves Nascimento, secretário executivo da Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás. O chefe da Casa Civil do governo, Zenaldo Coutinho, preferiu não dar entrevista, mas reforçou, por sua assessoria, que continua contra o processo de divisão do Pará.

Números (conforme informações da Agência Pará):
  1. 90% da população do oeste do Pará apoia a criação do Estado do Tapajós, segundo pesquisa realizada pela UFPA em 2010;
  2. 60% dos eleitores do sul e sudeste do Pará apoiam a criação do Estado do Carajás;
  3. 66 municípios deixarão de fazer parte do Pará caso os dois novos estados sejam criados;
  4. 24% do território paraense ou 951.085,80 km² do território do Pará seriam absorvidos pelo Estado de Carajás.
Estado de Tapajós, capital Santarém - Caso seja aprovado, vinte e sete municípios deverão fazer parte da futura unidade da Federação, na região oeste do atual Estado do Pará, com população total de 1,1 milhão de habitantes, com área territorial de 718.138: Alenquer, Almeirim, Altamira, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Porto de Moz, Prainha, Rurópolis, Santarém, Sousel, Terra Santa, Trairão, Uruará e Vitória do Xingu.
  
Estado de Carajás, capital Marabá - O Estado do Carajás, caso seja aprovado, terá 289.799 km² de área, um terço do atual estado do Pará. Abrangerá 39 municípios que hoje pertencem ao Pará: Abel Figueiredo, Água Azul do Norte, Anapú, Bannach, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Breu Branco, Canaã dos Carajás, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Curionópolis, Dom Elizeu, Eldorado do Carajás, Floresta do Araguaia, Goianésia, Itupiranga, Jacundá, Marabá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento, Ourilândia do Norte, Pacajá, Palestina do Pará, Parauapebas, Pau D’Arco, Piçarra, Redenção, Rio Maria, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Domingos do Araguaia, São Felix do Xingu, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia, Sapucaia, Tucumã, Tucuruí e Xinguara.

Livros falados para deficientes visuais: divulgue!

Palavras de Christiane Blume, da Audioteca Sal e Luz, no Rio de Janeiro:

A Audioteca não está pedindo dinheiro. O que ela precisa é de divulgação, porque se não apresentarmos número suficiente de associados a cada ano, o governo corta o apoio e este lindo projeto se acabaria.
Quem somos, o que fazemos?
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta gratuitamente livros falados (audiolivros)

Mas o que é isto - audiolivro?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita. Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Ajude divulgando
Quem puder fazer com que a Audioteca chegue à mídia, por favor fique à vontade. É tudo que precisamos. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, divulgue!!! Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, situada no Centro da cidade do Rio de Janeiro, RJ.

Não precisa ser morador do Rio de Janeiro
A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios. A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros... Ajudem-nos. Divulguem!

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125, 7º andar, Centro - CEP 20010-000 Rio de Janeiro - RJ
Fone: (21) 2233 8007 - Horário de atendimento: 08h00 às 16h00

A Audioteca precisa de DIVULGAÇÃO! Portanto, repassem esta informação. Eles enviam para as pessoas de graça, sem nenhum custo. É um belo trabalho! (colaboração de Nelson S.S.)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Como entender as mulheres

Agora sim!! Sucesso absoluto de vendas!! Lançado o primeiro volume do livro “Como entender as mulheres”. Muito bom. Sintético e prático!!


quarta-feira, 4 de maio de 2011

The Ukulele Orchestra of Great Britain

Mais UOGB ao vivo em

► Ride of the Valkyries e Silver Machine

► Pinball Wizard

► Born to be wild

► Satisfaction

► Rock around the clock

O Bom, o Mau e o Feio

The Ukulele Orchestra of Great Britain ('Orquestra de Cavaquinhos da Grã-Bretanha', formada por Dave Suich, Peter Brooke Turner, Hester Goodman, George Hinchliffe, Richie Williams, Kitty Lux, Will Grove-White e Jonty Bankes) toca o clássico tema de “Il buono, il brutto, il cattivo” ('Três Homens em Conflito', título no Brasil ou 'O Bom, o Mau e o Vilão', título em Portugal), filme italiano de 1966, o mais conhecido western spaghetti e o último da trilogia dos dólares de Sergio Leone, que inclui “Per un pugno di dollari” ('Por um Punhado de Dólares') e “Per qualche dollaro in più” ('Por uns Dólares a Mais'). É considerado pela crítica e pelos fãs como um dos melhores westerns de toda a história do cinema, estrelado por Clint Eastwood (o Bom), Lee Van Cleef (o Mau) e Eli Wallach (o Feio).

A trilha sonora, evidentemente, é de autoria de Ennio Moricone, eterno parceiro de Leone nos bangue-bangues italianos. Como nos outros filmes da trilogia, foi filmado na Espanha e os atores americanos e os italianos atuaram em suas respectivas línguas, unificado depois com dublagem.

O clipe foi retirado do DVD "Anarchy in the Ukelele" e pode ser novamente visto no ► YouTube, de onde sumiu misteriosamente no início de 2010, depois de receber mais de 2 milhões de acessos.
E o DVD está disponível para compra no ► site da orquestra
(colaboração de João B.S.)